(Imagem: Reprodução/SporTV)

Classificado para as semifinais da Libertadores, o Fluminense fez duas boas partidas, válidas pelas quartas de final da competição, contra o Olimpia (PAR). Dessa forma, o jornalista Carlos Eduardo Mansur produziu um texto – com o título “os mesmos onze e um jogo totalmente diferente”-, em sua coluna no GE, sobre as boas atuações do Tricolor, evidenciando as diferentes estratégias de Diniz no confronto:

– Se no Maracanã o que se viu foi o Fluminense dos pontas abertos, dos atacantes fixando marcadores, de um ataque com zonas determinadas para cada um ocupar, o Defensores del Chaco recebeu o velho Fluminense das aproximações em torno da bola, da mobilidade, das tabelas e triangulações, dos toques curtos – escreveu Mansur, que seguiu:

 
 
 

– Foi com sua identidade mais consolidada, seu traço mais reconhecido, que o tricolor buscou conservar a bola, tirar o ritmo e a capacidade de pressão do Olimpia e atacar as costas da defesa de um time desesperado por gols – disse o profissional do Grupo Globo, completando depois:

– E o fez sem precisar escalar tantos meio-campistas. Ainda assim, não esvaziou o setor. No início da construção do primeiro gol, quase todo o time pende para o lado direito, o lado da bola. Keno atravessa o campo a partir da ponta esquerda e aparece como um meia pela direita, no espaço entre volantes e defensores paraguaios – concluiu.