Foto: Marcelo Gonçalves - FFC

Hoje eu não quero falar de tática, estratégia, modelo, nada disso. Hoje o papo é com a torcida.

Nesse momento, todas as críticas que a gente faz costumeiramente ao Mário, ao Diniz, a alguns jogadores devem ser deixadas de lado. É hora de união. É hora de buscar o nosso sonho.

 
 
 

A nossa postura, no jogo desta quinta (24), enquanto torcida, precisa ser bem diferente da que a gente teve contra o Argentinos Juniors.

Em 2008 quando a gente foi encarar o Boca na semifinal, eu lembro exatamente de tudo o que falaram da torcida dos caras. E não falaram da nossa.

Os caras chegaram no Maracanã e se depararam com um clima absurdamente hostil. A eletricidade estava no ar e foi ela que empurrou o Flu pra final. Quase 15 anos depois, tudo mudou.

O Maracanã, a geração de torcedores, a sociedade, mas algo permaneceu intacto, nosso sentimento.

A torcida do Fluminense bateu recorde de comparecimento em 2022. O resultado disso é um time quase imbatível no Maracanã. E quinta não será diferente. Paciência, torcedor.

Em cada troca de bola, em cada passe pra trás, em cada saída apoiada. Essa forma de jogar, que às vezes te causa ansiedade, foi a que nos trouxe até aqui. E ela não vai mudar agora.

O adversário virá muito fechado, o campo, horroroso, vai tirar a velocidade da circulação de bola, o que atrapalha para furar bloqueios, a arbitragem vai ser permissiva com cera e faltas. Vocês conhecem o cenário, funciona assim.

Diante de tantas dificuldades que uma quartas de final vai apresentar, a gente só tem uma opção: 90 minutos de apoio total e irrestrito. Ninguém vai ao Maracanã comer cachorro quente e ver um 5 a 0, esquece isso.

É dia de trabalho, é dia de empurrar até perder a força, é dia de Flu. Libertadores, quartas de final, 5 jogos pro sonho.

SEREMOS!