De olho no título inédito, o Fluminense terá pela frente um tabu histórico para quebrar nas quartas de final da Libertadores. Em nove participações no torneio, o clube nunca avançou de fase ao definir um confronto mata-mata fora de casa.
Diante do Olimpia, o clube aposta na força como mandante em 2023 para garantir um resultado positivo no Maracanã e ir com vantagem para o Paraguai. O portal Lancenet apresenta mais detalhes:
Situações opostas como mandante e visitante
Jogar como mandante tem sido um grande trunfo para o Fluminense em 2023. Em 25 partidas nesta condição, o clube tem um aproveitamento de 80%. A única derrota aconteceu para o Botafogo, ainda em janeiro.
Em contrapartida, o desempenho tricolor como visitante é motivo de preocupação. Em 22 jogos, o Flu tem apenas 39% de aproveitamento e não vence fora de casa há mais de três meses, quando bateu o Cruzeiro no Mineirão. Desde então, são oito derrotas e dois empates.
Tabu histórico na Libertadores
Decidir um confronto mata-mata de Libertadores fora de casa não é algo inédito para o Fluminense. As lembranças, no entanto, não são boas. Nas quatro vezes que viveu esta situação, o clube acabou eliminado.
A primeira aconteceu nas oitavas da Libertadores 2011. Diante do Libertad, o Tricolor venceu por 3 a 1 em casa, mas perdeu de 3 a 0 no Paraguai. Nas quartas de 2013, contra o mesmo Olimpia, o Flu empatou em 0 a 0 no Rio de Janeiro e perdeu de 2 a 1 fora de casa.
Em 2021, a eliminação também foi nas quartas de final, mas para o Barcelona de Guayaquil. Com um empate de 2 a 2 no Maracanã e 1 a 1 no Equador, o Tricolor caiu pelo antigo critério de gols fora de casa.
A última eliminação aconteceu no ano passado e de novo para o Olimpia. Em confronto pela terceira fase, o Fluminense venceu por 3 a 1 como mandante, perdeu de 2 a 0 no Paraguai e caiu nos pênaltis.