(Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

De olho no Departamento Médico e na fisiologia para que o jurídico não precise entrar em ação. No fim do ano passado, o Fluminense anunciou a contratação do lateral-esquerdo Jorge, sem espaço no Palmeiras, por empréstimo de um ano, na expectativa de resolver o problema do setor. Em poucos jogos, quando a temporada mal havia começado, o jogador acabou sofrendo uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito e no menisco no fim de fevereiro. Ele passou por cirurgia no início de março e, desde então, trabalha intensamente para diminuir o tempo de recuperação.

No entanto, segundo apurou o NETFLU, com a contratação de Diogo Barbosa, destaque de Marcelo e possibilidade de usar Pirani ou Guga no setor, o Fluminense só pensa em colocar o atleta campo quando tiver certeza de sua plena recuperação.

 
 
 

A ideia é evitar que se repitam casos como o do goleiro De Amores, do volante Hudson e até do meia Marquinho, que processaram o clube após serem dispensados no meio da recuperação de lesões. Ciente do tempo necessário para que Jorge reencontre o auge físico, o técnico Fernando Diniz já abraçou o discurso de cautela.

É importante ressaltar que essa não é a primeira vez que Jorge sofre uma lesão desse tipo. Em 2020, atuando no futebol suíço, pelo Basel (SUI), o jogador também rompeu o ligamento do joelho, só que do esquerdo. Desta vez, o problema é no outro joelho, o direito.

Emprestado pelo Palmeiras ao Fluminense, Jorge recebeu aval do clube paulista para fazer sua recuperação no Fluminense após o procedimento cirúrgico. Foi da vontade do lateral realizar o processo com Filé, fisioterapeuta tricolor e considerado referência no esporte.