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Blog Vitor Costa

Salve galera do NETFLU, tô de volta depois de algum tempo pra analisar o momento do Fluminense, numa fase nevrálgica do ano, em que Fernando Diniz e seu elenco terão a chance de retomar a intensidade e os resultados que fizeram a torcida sonhar ao longo do primeiro semestre. Sim, Diniz vem errando DEMAIS, e não, o trabalho não deve ser interrompido. Seria um total contrassenso de todos os entes envolvidos se isso ocorresse.

O argumento de que o trabalho do Diniz está “manjado” e os adversários neutralizam  o time com facilidade é vazio e impreciso, pois em pouco mais de um ano de Fluminense, o time já havia passado por fases semelhantes e se recuperou. Não se trata portanto, apenas disso. A má fase do Flu, como quase sempre em um clube de futebol, é resultado de uma soma de pequenos e grandes fatores.

 
 
 

Entretanto, assim como na fase do esplendor, a maior fatia da responsabilidade da atual baixa é do treinador. Sabemos que há pouco dinheiro, a diretoria, em geral, faz más escolhas na hora de contratar e jogadores oscilam, beleza. Todavia, desde o final de 2022, Fernando Diniz, por méritos, se tornou o “sol” do futebol do Fluminense, tudo passou a orbitar em seu entorno. E um reposicionamento nas contratações e amadurecimento nas escolhas em 2023, esperados por boa parte da torcida, não aconteceram.

Como consequência, foi montado um elenco desequilibrado, curto e com poucas oportunidades à base quando deveria. A chegada do Marcelo e o importante título do Carioca, indicavam um ano promissor, mas os problemas ainda estavam lá. O desgaste, e sobretudo as lesões, trouxeram a instabilidade e os maus resultados. Tudo isso com uma dose GIGANTESCA de erros nas escolhas do treinador, principalmente no decorrer dos jogos, onde improvisa demais e descaracteriza seu próprio trabalho.

Por fim, temos os aspectos positivos. O trabalho está mantido acertadamente, o grupo entende o modelo de jogo – que já se mostrou vencedor –  estamos ainda na primeira parte da tabela do Brasileiro e dependemos de esforços próprios para avançar na Libertadores. Cabe agora ao Diniz e aos jogadores uma resposta dentro de campo, e à diretoria fora dele, com contratações de julho que consertem os erros da janela passada.

Saudações tricolores. Vitor Costa.

@vitorcosta11