O torcedor tricolor que assistiu ao primeiro tempo contra o Corinthians, nesse último domingo, foi para o intervalo otimista e acreditando que o gol e a vitória eram uma questão de tempo. O Fluminense criou algumas oportunidades, mas parou em Cássio, que salvou o time da casa.
O que se viu no segundo tempo, porém, foi o inverso. O clube paulista cresceu na partida e acabou vencendo por 2 a 0. Em entrevista, Eduardo Barros, auxiliar técnico de Fernando Diniz, tentou explicar o que houve nos 45 minutos que decretaram o resultado.
— Dado o controle que a gente teve no primeiro tempo, é natural que o adversário viesse com uma outra proposta, ao menos uma tentativa de outra proposta. Eles subiram mais a marcação e o jogo igualou. O controle não passou para o lado do oponente. E no momento em que o jogo estava igual, a gente ainda se encontrando com os melhores movimentos, em um lance isolado de um arremesso lateral a gente acaba cedendo o contra-ataque em uma bola que nós poderíamos ter evitado. E o contra-ataque gerou o chance de gol para o Corinthians após o bom cruzamento, com saída rápida, presença de área. Foi uma boa jogada do Corinthians que poderia ter facilmente evitado. Após o gol a torcida vem junto, a gente permanece igual, com posse e menos controle, e tem um momento em que nós reassumimos o controle e criamos oportunidades reais de gol, mas não fomos preciso em transformá-las em gols de fato. Já com a equipe com ímpeto de buscar o empate, acaba sofrendo o segundo gol, que é um risco que temos que correr quando está perdendo o jogo – analisou.