Lopes afirma que Estatuto do Torcedor não foi desrespeitado com punição à Portuguesa (Foto: Divulgação)
Lopes afirma que Estatuto do Torcedor não foi desrespeitado com punição à Portuguesa (Foto: Divulgação)

A postura do promotor de direito do consumidor do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Roberto Senise, de abrir um inquérito contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) foi frontalmente atacada por Carlos Eugênio Lopes, diretor judídico da CBF. Segundo o dirigente, o promotor está atrás de seus 15 minutos de fama.

– Lamento o comportamento dele. Antes de ouvir todos os lados, já pré-julgou o caso. Convocou coletiva e fez ameaças. É para aparecer. Não é a primeira vez. Ele ainda é da promotoria do consumidor. Não existe a menor relação de consumo no caso – disse Lopes.

 
 
 

Carlos Eugênio Lopes ainda invalida o argumento de Senise de que o Estatuto do Torcedor tenha sido ferido com a punição de quatro pontos à Portuguesa por conta da escalação irregular de Héverton na última rodada do Campeonato Brasileiro.

– É um argumento infantil. Quem interpreta assim não sabe diferenciar os termos. Não sabe o que quer dizer publicidade. O artigo 133 do CBJD e o Estatuto do Torcedor coexistem. Um dispositivo não anula o outro – completou o dirigente, citando o trecho do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, dizendo que a decisão, em caso de condenação, começa a vigorar no dia seguinte ao julgamento, sem necessidade de publicação.


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