O escândalo das casas de aposta não é uma novidade para Paulo Angioni. Com experiência no futebol, o atual diretor do clube já viveu outros episódios como da Loteria Esportiva de 1982 e a Máfia do Apito em 2005. Em entrevista ao GE, recordou esses casos e revelou surpresa com o envolvimento do zagueiro Vitor Mendes.
— É muito complicado, você não consegue ter proteção, não consegue proteger tudo… Nós fizemos conversa muito direta em cima de coisas que estão escritas na lei. Foi só uma introdução para eles, para terem a convicção através do que está escrito. Foi muito mais mostrar a realidade de uma forma muito elucidativa. Isso alerta para o mal, acho que conscientiza. Não tem mais porque alertar, a coisa está aí. O alerta já foi dado – disse ele, recordando sobre Vitor Mendes:
— Quando nós soubemos disso, estávamos viajando (para jogar em Belo Horizonte), foi uma surpresa. Não só para ele (Vitor Mendes), jovem, foi uma surpresa para mim. Jamais podia imaginar que fosse ver isso acontecer novamente, porque vi isso acontecer lá atrás na loteria esportiva. Mas aconteceu, e espero que as pessoas aprendam. Os jogadores do Fluminense têm toda a consciência e exatidão daquilo que está na lei – disse o dirigente.