(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

Clássico atrás de clássico. Depois de empatar com o Flamengo no meio de semana, no Maracanã, em duelo válido pela ida das oitavas de finais da Copa do Brasil, o Fluminense tem outro desafio pela frente: o Botafogo, no Engenhão, sábado. Podendo sair de campo com a liderança da competição, o Tricolor vai encarar uma equipe que já demonstrou, no Carioca, quando venceu os comandados de Diniz, que sabe como se fechar diante do Dinizismo.

Em cima disto, o site Extra online, destacou seis lições que o Fluminense pode levar a campo, baseado no embate ante ao Rubro-Negro, para confrontar o Alvinegro. Confira:

 
 
 

Ritmo lento

O Fluminense tem vivido uma boa fase em clássicos, mas também se tornou o principal alvo de todos os rivais do Rio de Janeiro. Por isso não pode cometer o mesmo erro que aconteceu contra o Flamengo de entrar em ritmo mais lento. O próprio técnico Fernando Diniz destacou na coletiva que o rubro-negro veio com “sangue nos olhos” devido as derrotas recentes. O Botafogo não será diferente. Ainda mais defendendo a liderança do Campeonato Brasileiro.

Clássico difícil

O Botafogo tem conseguido dar bastante trabalho para o Fluminense nos últimos clássicos. Pelo Campeonato Carioca, o alvinegro venceu por 1 a 0, com gol marcado por Victor Sá. No Brasileiro, o duelo do segundo turno terminou empatado em 2 a 2, mas o alvinegro abriu 2 a 0 no placar. Luís Castro encontrou uma forma de enfrentar Fernando Diniz e as partidas recentes foram equilibradas e extremamente duras. Vale lembrar que há um adversário reforçado do outro lado.

Cuidado com a marcação

O gol sofrido pelo Fluminense no último clássico contra o Botafogo quase aconteceu duas vezes diante do Flamengo — lançamentos longos, pegando a defesa alta, com um ponta em velocidade para entrar de fernete para o goleiro. Foi assim que Victor Sá marcou o gol da vitória por 1 a 0. No Fla-Flu, Wesley quase anotou duas vezes com esta jogada.

Problemas com desfalques

O Fla-Flu mostrou que o Fluminense ainda não conseguiu se adaptar bem aos problemas de desfalques. Sem Keno e Alexsander, o time demorou a se encontrar em campo, perdeu o meio-campo e acabou dominado na primeira etapa — quando ainda tinha 11 jogadores em campo. A dupla não retornará contra o Botafogo, mas esse problema precisa ser resolvido. Talvez a volta de Martinelli ajude, mas a tendência é que ele inicie no banco de reservas.

Pressão na saída de bola

Esse problema no meio-campo trouxe problemas na saída de bola tricolor. Ficou mais fácil para o Flamengo encaixar a marcação e dificultar a construção de jogadas. Contra o Botafogo, deve acontecer a mesma coisa, já que Luis Castro se utilizou deste artificio nos dois últimos clássicos contra o Fluminense. Se não encontrar soluções, o tricolor deve sofrer neste setor em mais uma partida.

Aproveitar o cansaço

Nesta semana, o Botafogo viajou até Curitiba para enfrentar o Athletico e retornou após jogar na quarta-feira. O Fluminense atuou na terça-feira e permaneceu no Rio de Janeiro. Com mais dias de treino e descanso, é uma possibilidade de ter vantagem e aumentar a intensidade. Também é possível aproveitar o fato de o Botafogo vir de duas derrotas consecutivas, apesar de isso não ser motivo para crise no lado alvinegro.