Em entrevista concedida ao canal do jornalista Thiago Franklin, no YouTube, o ex-lateral-esquerdo Júlio César, campeão brasileiro pelo Fluminense em 2010, abriu o jogo sobre a polêmica saída do atacante Emerson Sheik do clube, em 2011. Na época, Peter Siemsen era o presidente tricolor e rescindiu o contrato do atleta por conta de uma música ligada ao Flamengo que havia sido cantada por ele no ônibus da delegação.
Segundo Júlio César, foi apenas um pretexto. Emerson já havia batido de frente com Peter por conta da saída de Muricy Ramalho. O mandatário teria usado o episódio como pretexto para colocar o atacante para fora do clube, de acordo com o ex-lateral.
– O presidente quis mandar o Emerson embora e usou aquilo como uma desculpa, para jogar o Emerson contra a torcida. Eu estava no ônibus. Ele não foi mandado embora por conta daquilo, até porque vários jogadores estavam ali cantando. Era uma montagem de um funk que tinha música de todos os grandes do Rio, do Vasco, do Flamengo… E o Emerson estava cantando junto com vários outros jogadores. A decisão acho que foi do presidente (Peter Siemsen). Quando o Muricy sai meio brigado com o presidente, o Emerson deu uma trava nele e acho que ele não gostou. O Sheik estava por baixo, vinha machucado, acho que ia começar no banco no jogo. Aí ele foi mandado embora no dia do jogo, à tarde. Quando acordei na nossa última refeição antes do jogo, estava todo mundo comentando. Só dava isso. Todo mundo gostava muito do Emerson. Foi bem complicado – contou Júlio César.