A torcida fez sua parte e compareceu em bom número ao Maracanã. A expectativa podia ser de mais uma vitória tricolor com placar elástico, mas, no fim das contas, o que vale é vencer. Diante de um retrancado The Strongest (BOL), o Fluminense chegou ao segundo triunfo em dois jogos e lidera o Grupo D da Libertadores com seis pontos. Nino, de cabeça, foi o responsável a garantir o 1 a 0.
Diante de um adversário que foi a campo unicamente para se defender e, se possível, espetar alguma bola no contra-ataque, o Fluminense procurou impôr seu ritmo de jogo desde o início. Todos participavam da construção e dos passes. Desde os zagueiros, passando pelos laterais e meias. Na frente, Arias buscava os lados.
A equipe passou até a dar impressão de ficar ansiosa. A busca pelo espaço era constante. Tanto que o Fluminense terminou o primeiro tempo com incríveis 81% de posse de bola. Quando Marcelo foi até Diniz e pediu para sair, o técnico não pensou duas vezes e aumentou o poder de fogo. Mandou John Kennedy a campo e deslocou Alexsander para a lateral esquerda. O gol saiu quando, num escanteio curto, Ganso achou cruzamento preciso para Nino fulminar de cabeça. Festa nas arquibancadas e alívio geral.
Veio o segundo tempo e, exceto pelos minutos iniciais, parecia uma repetição do primeiro. Mesmo atrás no marcador, o The Strongest não parecia se animar a ir ao ataque. Só ameaçou em chute de longe de Roca brilhantemente defendido por Fábio. De resto, só deu Flu.
A equipe tricolor rodada a bola e procurava espaço. Com o miolo embolado, o Fluminense tocava e tentada pelos lados e em chutes de fora da área. Foram diversas finalizações de média/longa distância. O goleiro Viscarra trabalhou muito bem. Faltava, porém, sair aquele gol para dar a tranquilidade. O gol não veio, mas o importante resultado sim. Agora, o próximo compromisso pela Libertadores é no dia 2 de maio, contra o River Plate (ARG), novamente no Maracanã.
O Fluminense jogou com: Fábio, Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo (Vitor Mendes, 26′ do 2ºT) e Marcelo (John Kennedy, 29′ do 1ºT); André, Alexsander, Lima e Ganso; Jhon Arias (Gabriel Pirani, 35′ do 2’T) e Germán Cano (Lelê, 35′ do 2ºT).