O Fluminense enfrenta o The Strongest (BOL) nesta terça-feira, no Maracanã, pela 2ª rodada do Grupo D da Libertadores, mas já pensa no duelo contra os bolivianos fora de casa, na altitude de La Paz, pela 4ª rodada, marcado para o dia 25 de maio. De acordo com o repórter Victor Lessa, o Tricolor já tem praticamente definido o seu planejamento para esse duelo e para tentar minimizar os efeitos da altitude.
A tendência, segundo o jornalista, é que o Fluminense repita a mesma estratégia utilizada pelo River Plate (ARG), que acabou não dando tão certo para os argentinos (perderam por 3 a 1), e chegue em La Paz poucas horas antes da partida. Estudos dão conta de que essa é a forma mais indicada para tentar diminuir os efeitos da altitude para aqueles que não estão acostumados com o ar rarefeito.
Chegar dois ou três dias antes do jogo não é suficiente para se aclimatar ao ambiente. Médicos e especialistas afirmam que é necessário dez dias para que o corpo comece a se adaptar, produzindo mais glóbulos vermelhos como uma reação a perda de oxigênio e colocando o organismo para trabalhar e repô-lo. Por conta do calendário, o Flu não pode viajar com tanta antecedência.
Dessa maneira, o melhor e mais indicado planejamento, de acordo com os médicos do clube e os departamentos de fisiologia e preparação física, é chegar duas ou três horas antes para diminuir sintomas comuns como náuseas, dores de cabeça e enjoos. O Fluminense deve ficar em Santa Cruz De La Sierra, no nível do mar, e subir para La Paz apenas horas antes do confronto.
Recentemente, o NETFLU já havia antecipado que o Fluminense estudava uma preparação especial visando esse confronto, que consistia em exercícios que tem por objetivo ampliar as funções cardiorrespiratórias dos atletas. O clube também levará os tradicionais cilindros de oxigênio para “socorrer” aqueles mais prejudicados pelos efeitos da altitude.