Fluminense fica com quinto posto na distribuição em simulação da Libra (Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

A Libra, grupo de clubes formada pelos grandes de São Paulo e Botafogo, Flamengo e Vasco – o Fluminense integra pertence à Liga Forte Futebol (LFF) – divulgou nesta terça-feira um resumo dos conceitos, divisões e cálculos do que seus participantes acreditam ser o modelo para a divisão do dinheiro no caso da criação de uma liga para a organização do Campeonato Brasileiro.

Vale lembrar que a divisão das receitas é a principal divergência entre Libra e LFF, do qual fazem parte, além do Fluminense, clubes como Internacional e Atlético-MG.

 
 
 

Os participantes da Libra defendem a divisão das receitas com 45% de forma igual, 30% pela performance na competição e 25% da audiência de quanto cada clube tiver.

A simulação feita pelo referido grupo levou em consideração a audiência que cada clube teve em 2021 e foi aplicada uma suposta tabela final do Brasileiro.

O Flamengo, no cenário criado, levaria a maior cota, com R$ 354,8 milhões. O Fluminense ficaria com o quinto posto, embolsando R$ 264,6 milhões.

A LLF defende que a diferença entre a maior arrecadação e a menor seja de 3,5, número das principais ligas do mundo. A simulação feita pela liga aponta uma diferença de 3,34 vezes entre o líder Flamengo e o Cuiabá, último na lista. Confira os valores:

Flamengo – R$ 398,2 milhões
Corinthians – R$ 354,8 milhões
São Paulo – R$ 305,1 milhões
Palmeiras – R$ 294,6 milhões
Fluminense – R$ 264,6 milhões
Internacional – R$ 243,3 milhões
Vasco da Gama – R$ 234,8 milhões
Grêmio – R$ 228,1 milhões
Atlético-MG – R$ 215,3 milhões
Athletico-PR – R$ 205,8 milhões
Cruzeiro – R$ 198,3 milhões
Santos – R$ 191,9 milhões
Botafogo – R$ 174,1 milhões
Bahia – R$ 165,3 milhões
América-MG – R$ 154,8 milhões
Fortaleza – R$ 139,6 milhões
Goiás – R$ 122,7 milhões
Coritiba – R$ 120,1 milhões
Red Bull Bragantino – R$ 119,7 milhões
Cuiabá – R$ 119,1 milhões