O atacante do Fluminense Willian Bigode foi intimado pela Polícia Civil do Estado de São Paulo para esclarecer o caso de investimento em criptmoedas do lateral Mayke, do Palmeiras, e do meia Gustavo Scarpa, do Nottingham Forest (ING). As contas bancárias do jogador tricolor, então bloqueadas, foram desbloqueadas pela Justiça na última sexta-feira (10).
Mayke e Scarpa alegam terem perdido cerca de R$ 10,4 milhões em investimentos feitos em criptomoedas, intermediados pela empresa WLJC, da qual Bigode é um dos proprietários. Acompanhado dos seus advogados, Willian esteve na última quinta-feira no 7ª Distrito Policial da Lapa, na zona oeste de São Paulo. Ele admitiu à polícia que comentou com os dois atletas sobre investimentos na Xland e que colocou a sua empresa de consultoria à disposição da dupla.
Willian Bigode também confirmou que não teve nenhum benefício financeiro com o valor investido por Scarpa e Mayke. Em nota, a WLJC alegou que o atacante “se sente vítima” e teria sofrido prejuízos em investimentos da Xland no valor de R$ 17,5 milhões. A empresa diz que, apesar de prestar serviço de planejamento financeiro para Mayke, não atua como corretora.
Scarpa e Mayke ingressaram com ações judiciais que envolvem três empresas: a Xland, na qual fizeram investimentos, a WLJC Consultoria, que os dois alegam que realizou a indicação à primeira, além da Soluções Tecnologia Eireli, que realizou a intermediação dos pagamentos.