A discussão sobre a punição com perda de pontos em competições organizadas pela CBF para clubes que atrasassem salários ou sonegassem impostos ficou para o ano que vem. A questão estava bem encaminhada entre as agremiações, a entidade que regula o futebol no país e com o governo federal. Os principais financiadores do esporte no Brasil também já haviam concordado em reter na fonte as parcelas para o pagamento das dívidas.
Porém, a ideia era o encerramento do tema ainda neste ano.
– Se depender de mim, sai ainda neste ano – disse o ministro do Esporte Aldo Rebelo, durante o Sorteio Final da Copa, no início de dezembro, na Bahia.
A existência de um outro projeto sobre o mesmo tema (o Proforte, do deputado federal Vicente Cândido, do PT-SP) e os recentes julgamentos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também ajudaram para o atraso na discussão.