O técnico Fernando Diniz, em entrevista coletiva, explicou por que mandou Germán Cano bater o pênalti que originou o quarto gol do Fluminense na vitória por 5 a 0 sobre o Bangu, sábado, no Mané Garrincha, pela décima rodada da Taça Guanabara. Àquela altura, o atacante argentino já havia marcado um (o segundo), Ganso (cobrador oficial) tinha sido substituído e Arias (segundo batedor) guardado um de pênalti (o terceiro do Flu no jogo). O treinador recordou a hierarquia na hora das batidas e afirmou ter confiança no atacante.
— Em relação ao pênalti temos uma hierarquia. Ganso, Arias e Cano. Tem o Keno também. O Ganso deu a bola pro Arias, tava se sentindo bem ali. Talvez se tivesse 0 a 0, o Ganso teria batido. O Ganso já tinha feito um gol de falta. Os três têm muito estofo. Qualquer um que tivesse eventualmente perdido hoje (sábado), não teria a repercussão que teve o Calegari (na derrota para o Botafogo). Como o Cano também bate bem e eu tenho confiança, ele ainda disputa a artilharia, foi uma conjunção. Não foi nada sem ser pensado. Tem uma lógica. E hoje conseguimos botar o Cano sem arriscar a vitória – disse.
Com o resultado, o Fluminense chegou a 22 pontos e está em segundo lugar. O Flamengo lidera, com 23. Na próxima quarta, as duas equipes se enfrentam no Maracanã, no fechamento da Taça Guanabara. Para ser campeão, o Flu tem de torcer para o Fla não ganhar do Vasco, neste domingo, e superar o rival no encontro.