Salve torcida tricolor, tô de volta para mais uma resenha sobre as possibilidades do Fluminense versão 2023. E dessa vez para modularmos as expectativas para essa temporada que se inicia, como diriam os antigos, “claudicante”. O fim de 2022 foi considerado bom pela maioria da torcida, time jogando bem, terceira colocação no brasileiro e uma forte participação do Flu no mercado, com um expressivo número de contratações, e a imprensa prevendo um ano de sucesso para o nosso tricolor.
Entretanto, ao se iniciar 2023, a torcida teve um “choque de realidade” com os primeiros jogos do Carioca, o time não manteve a mesma “pegada” do ano de 2022: defesa frágil, pouca produção ofensiva e baixa assertividade no ataque. Obviamente que tudo isso seria facilmente explicado pelas dificuldades naturais de um início de temporada: falta de ritmo, longo período de inatividade, desgaste físico…
Por conta de todo esse cenário, criou-se um clima de desconfiança na torcida, o que é natural por conta da nossa passionalidade clubística. Entretanto, quem se propõe a analisar futebol, não pode se deixar levar por circunstâncias efêmeras, momentâneas, temos que observar o todo, o planejamento, a construção do trabalho.
Diante da dualidade que vive o torcedor neste início de ano, temos que modular nossas expectativas de maneira gradativa, cientes de que apesar da manutenção da base do elenco, treinador e da chegada de novos jogadores, ainda é muito cedo para uma análise definitiva.
De certo que o elenco ainda é desequilibrado e possui força similar ao ano anterior, ou seja, aqueles que chegaram ainda não elevaram o nível em 2023, entretanto, física e taticamente, o time irá evoluir de maneira natural, soma-se a isso os retornos do Alexsander e do John Kennedy (se não for vendido). Tudo ainda muito incipiente. Torçamos.
O óbvio ululante….
– Alexsander na lateral-esquerda seria um baita desperdício…
– Vender o John Kennedy por três milhões de dólares seria um erro. Eu apostaria no jogador.
– Guga tá jogando para ser titular…
– David Braz não dá né galera?
Um forte abraço, Vitor Costa. (@vitorcosta1111)