Germán Cano foi um dos principais artilheiros do mundo no ano passado (quinto). No Brasil, ninguém superou seus 44 gols. Foi à Copa do Catar com a família para assistir aos jogos e muitos defendiam que fosse convocado para defender a Argentina, que se sagraria campeã. Em entrevista ao jornal Olé, de seu país, o atacante do Fluminense admitiu que não tinha expectativas.
Cano, claro, gostaria de ser lembrado, mas entende que já havia um processo de muito tempo na seleção e, por isso, era muito distante para ele.
— Não porque a seleção já estava em um processo de muito tempo, com os mesmos jogadores, que se entendem muito bem. Dava para ver isso de longe. Mas ser lembrado, e claro que todo jogador sempre que estar na seleção, eu sabia que estava muito longe. Pelo ano que eu fiz, muita gente dizia: “Cano tinha que estar na seleção”. Não tenho nada contra. Você trabalha para o clube e não tenho controle de poder escolher se posso estar na seleção – contou.