Com a possibilidade dos clubes assumirem a organização do Campeonato Brasileiro a partir de 2025, dois blocos foram formados. A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e a Liga Forte Futebol (LFF) do qual faz parte o Fluminense. Mesmo que uma unidade entre os blocos pareça inviável no momento, Mário Bittencourt vê avanço para o futebol nacional com negociação de direitos de transmissão em conjunto.
Na visão do presidente do Flu, ainda é possível que os dois lados se unam. Caso não aconteça, o futebol brasileiro tende a avançar mesmo assim.
— Estamos trabalhando de portas abertas para a criação da Liga de 40 clubes. Dispostos a sentar e conversar de peito aberto sobre pontos objetivos da grande diferença que existe hoje nos modelos apresentados. Nossa única premissa é construir a liga sob os princípios que levem à competitividade e permitam mobilidade. De qualquer forma, se não for possível a formação da Liga unificada de imediato, a comercialização dos direitos por dois blocos de clubes será um avanço em relação às negociações individuais que geraram as distorções dos contratos atualmente em vigor. Os clubes da LFF se manterão unidos sob seus princípios, ainda que não seja possível ter uma liga de 40 clubes – disse em entrevista ao Lance.
A LFF é composta por ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova.