Comprado recentemente pelo Chelsea (ING) junto ao Vasco, Andrey Santos ainda não tem o “work permit” (permissão de trabalho) para atuar no Reino Unido. Neste contexto, o clube inglês pode emprestá-lo até que ele atinja o patamar de receber o visto. O NETFLU apurou que o Fluminense fez uma consulta à agremiação europeia para saber as condições de um eventual negócio.
No entanto, a situação não passou de sondagem, uma vez que a diretoria tricolor percebeu o quão difícil seria efetuar a contratação. Isso porque no ato da venda o Vasco fez uma solicitação ao Chelsea para que caso houvesse problema para o seu aproveitamento imediato ele não fosse repassado a um rival do Rio de Janeiro (Fluminense, Flamengo ou Botafogo).
Tal pedido feito pelo Vasco não está em contrato. Foi uma espécie de “acordo de cavalheiros”. No entanto, o Chelsea não tende a se indispor com o Cruz-Maltino, uma vez que pode até mesmo tratar em negociações futuras e Andrey tinha mais interessados em seu futebol. O Palmeiras, por exemplo, chegou a se manifestar.
A Inglaterra possui um rigor maior que outros países na Europa no sentido de permitir a chegada de jogadores extracomunitários. Ele precisa atingir uma pontuação para ser considerado um “special talent” (talento especial) e receber a autorização.
O visto na Inglaterra depende de que sejam atingidos cinco pontos. Por ter jogado na Série B ano passado, Andrey, de 18 anos, está zerado. A Série A e Libertadores, por exemplo, valem um ponto cada. A Segundona não dá pontuação.
No entanto, em virtude do destaque atingido por Andrey na disputa do Sul-Americano sub-20 pela seleção brasileira, o Chelsea entende e está bem confiante de convencer as autoridades locais de que ele já pode ser considerado o “special talent” e receba logo o visto, podendo atuar imediatamente no país. Diante de tudo isso, uma contratação por parte do Fluminense está descartada.