O clássico contra o Botafogo foi no domingo passado, mas segue rendendo assunto quando se fala de Fluminense. Na ESPN, Djalminha, ex-jogador e atualmente comentarista, foi questionado a respeito e não poupou críticas. Na ocasião, com a partida empatada em 0 a 0, Calegari pediu para bater e o goleiro adversário defendeu. Logo depois, o rival fez 1 a 0 e ganhou o jogo.
Na visão do ex-meia, o melhor batedor tem de ser sempre o responsável pelas cobranças, independentemente da situação de jogo.
— Não tem essa não. O melhor, quem treina, tem de bater. Eu sempre fui batedor nas categorias de base. Era sempre eu. No profissional, tinha Gaúcho, Junior. Lá quando cheguei (no início pelo Flamengo) eu não bati. A partir do momento que eu comecei a bater profissionalmente, não tinha história. O time que eu tivesse eu ia bater. Já aconteceu comigo. Um cara parceirão meu. O Edu Lima. Chegou e falou: “Estou aqui voltando pro Guarani agora. Deixa eu bater pra dar uma moral”. Eu: “Sou o batedor e vou bater”. Tenta de outro jeito fazer o gol”. No Palmeiras o Luxemburgo falou pra eu deixar o Luizão bater. Falei que não. Eu que ia bater. “No domingo, quando estiver 0 a 0, sou eu”. O pênalti tem de ser o melhor. Responsabilidade grande. O jogo tava 0 a 0. Não tem essa de “estou bem”. O melhor é quem bate sempre – analisou.
No Fluminense, Ganso é o cobrador oficial. Jhon Arias é o segundo na fila.