Atleta que teve passagem ruim pelo Fluminense em 2009, o ex-lateral-esquerdo Leandro concedeu entrevista ao canal do Thiago Franklin e recordou o que deu errado naquele ano. O ex-jogador que não conseguiu render com a camisa tricolor afirmou que chegou no Rio de Janeiro a contragosto e ficou pouco tempo.
— Eu tava no Palmeiras, não queria vir pro Rio. Queria ficar no Palmeiras. Só que o Palmeiras tava sem dinheiro e o Porto só queria vender. O Luxemburgo então já mandou contratar o Armero. Eu não queria vir pro Fluminense. Aí proposta do caramba, vim pro Fluminense, emprestado. Nisso todo mundo já tinha me avisado do Fluminense. “É bom, mas não tem estrutura. Complicado, só Unimed que paga, o Fluminense não paga”. Eu estava emprestado, a Unimed que pagava. Cheguei no Fluminense, o time até bom, o técnico René Simões, mas o time não encaixou. Eu fui mal, junto ao time. Quando a fase tá mal, aparecem mil coisas. O René cai. Vem o Parreira. Oscilando, oscilando, oscilando. Psicologicamente eu não estava bem. Eu tava casado e acabava descontando na mulher, não queria nem conversa. O time bom e eu jogando mal. Eu não conseguia render. Aí fiquei pouco – disse, prosseguindo:
— Chegou um dia, que eu falei com a mulher: “vamo separar e eu não quero mais ficar no Fluminense”. Isso em cinco meses. Avisei ao meu empresário. Perdemos um jogo do Flamengo, fomos eliminados. Falei com a minha mãe que eu não iria mais me apresentar no Fluminense e fui embora. Sumo. Desliguei celular e em três dias ninguém conseguiu falar comigo. Avisei ao empresário que não queria mais o Fluminense. Carpegiani tinha entrado em contato comigo para ir pro Vitória. O Roger que tava comigo no Fluminense, tava lá. E meu filho, o único que tenho, é de Salvador. Eu não tinha contato quase com ele. Só tinha namorado a mãe dele. Aí peguei e fui pro Vitória – contou.
Leandro disputou apenas 16 jogos pelo Fluminense. Não fez gol e tampouco deu assistência.