O Fluminense anunciou, na última quarta-feira, a contratação de Keno. O clube adquiriu o atacante de 33 anos junto ao Atlético-MG e o contrato assinado é válido até dezembro de 2024 com opção de renovação por mais uma temporada. Em entrevista ao NETFLU, o empresário do jogador, Edson Neto, trouxe detalhes da negociação. Confira:
NETFLU: O Bahia tentou atravessar o Fluminense? O jogador chegou a ficar em dúvida?
Edson Neto: – Na verdade, o Keno é o tipo de jogador que naturalmente é procurado em todo final de época. Os clubes vêm atrás, como foi o caso do Bahia e de outros. Quando saiu matéria falando que o jogador estava negociando com o Fluminense, outros aparecem pra saber se é verdade e conhecer os números. Nunca houve dúvidas de ir para o Fluminense. O que existiu foi a questão de acordo financeiro com clube, comissão, tempo de contrato, essas coisas.
NF: A Libertadores pesou?
EN: – Com certeza. A Libertadores foi um peso importante para um jogador como o Keno. Ele deseja muito conquistar essa competição.
NF: Como está a parte física?
EN: – Ele terminou o Brasileirão jogando. Está 100%. Ele vem treinando durante as férias, tem um preparador físico particular com quem mantém a forma.
NF: Qual é a expectativa com a camisa do Fluminense? Qual foi o peso de Fred e de Diniz nessa contratação?
EN: – Ele resolveu voltar para o Brasil, abrindo mão de contrato gigantesco, para ser vencedor. Se destacou no Santa Cruz e depois foi para o Palmeiras e lá ele jogou uma parte da competição no ano em que o time foi campeão nacional. Mas ele não jogou todos os jogos, saiu antes. E isso o motivou a voltar ao país. O fato de não ter tido o titulo da Libertadores, motivou fechar com o Fluminense. Fred também foi importante, ligou umas três vezes pra ele, assim como Diniz. O Paulo Angioni e o Mário também foram fundamentais nisso também. Ele abraçou o projeto e não tem vaidade pessoal. Ele é um cara de grupo. Ele quer fazer história no clube, conquistar o espaço dele.
NF: A informação que tivemos (NETFLU) era que o Fluminense queria dois anos e vocês queriam três. Ficou definido da forma como queriam. Como foi que chegaram nesse acordo?
EN: – Eu tinha conversando com o presidente, Mário Bittencourt, que queria dois anos mesmo. Mas sugeri três anos, renovação automática a partir do segundo ano, desde que batesse metas e objetivos. Só não posso comentar quais seriam essas metas por conta de confidencialidade do contrato.