A estratégia da defesa da Portuguesa segue a mesma. O advogado contratado pelo clube paulista, João Zanforlin, vai sustentar a tese que a partida contra o Grêmio, na qual Héverton foi escalado irregularmente, não tinha importância. Ele acredita que o fato de a Lusa não ter tido a “intenção” de favorecer ou prejudicar alguém poderá sensibilizar o Tribunal. Confira os argumentos de Zanforlin:
“O jogo não valia nada, nada para a Portuguesa, nada para o Grêmio, todo mundo estava com a situação definida. Houve um erro, mas sem intenção de favorecer ou prejudicar alguém. Isso deve ser levado em conta pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Sobre o advogado anterior ter dito que foram dois jogos ou um, não sei se vamos usar isso. Onde está a prova do que ele falou? Não existe. Aí vira fofoca e a Justiça Esportiva não pode analisar fofoca. A Fifa diz que a competição deve se manter íntegra. Ela faz questão de dizer que o resultado em campo deve ser mantido em prol da competição. Isso resolve a questão. E há um clamor público para que a Portuguesa não seja prejudicada. Ninguém acredita que um time que lutou bravamente para escapar do rebaixamento possa ser rebaixado dessa maneira. O jogador da Portuguesa saiu de férias na Série A e vai voltar na Série B? Isso não existe.”