País mandante, o Catar já está eliminado da Copa do Mundo de 2022. Jogará a última rodada da primeira fase apenas para cumprir tabela. Mas lembra reportagem do site Uol que nos anos de 1990, a seleção qatari veio ao Brasil e ajudou a derrubar um técnico do Fluminense.
O ano foi 1998. À época, o Tricolor vivia a maior crise de sua história. Estava na Segunda Divisão e, mais tarde, seria rebaixado para a Terceira Divisão. A “vítima” foi Deley, um dos ídolos do clube como jogador. Afinal de contas, quando meia, foi tetracampeão carioca (1980-83-84-85) e campeão brasileiro (1984).
Naquele ano, a seleção do Catar veio ao Brasil disputar oito partidas, entre amistosos e jogos-treino. Foi derrotada pelo Corinthians, Juventus-SP, Palmeiras e São Paulo, na capitão paulista. No Rio de Janeiro, saíram-se melhor. Perderam para o Olaria, mas venceram o Madureira e empataram dois jogos contra reservas: um contra o Flamengo, em preliminar de jogo no Maracanã, e outra contra o Fluminense, nas Laranjeiras.
Lanterna na Série B na ocasião, o Fluminense aproveitou a semana livre e encarou o Catar. Deley utilizou uma formação praticamente reserva e o jogo terminou 1 a 1. Dois dias depois, o técnico foi demitido e substituído por Sérgio Cosme para a reta final da Segunda Divisão. À reportagem do portal, o ex-técnico explicou os motivos da demissão.
— Foi devido à má fase do time, que até vinha jogando bem, mas não vencia – falou.
A formação do Fluminense na partida em questão foi a seguinte: Ailton Cruz, Roberto Brum, César, Miguel Acosta e Jorge Luiz (Emerson); Estigarribia, Bruno Reis (Julio César), Claudinho (Márcio) e Gil Baiano (Vantuir); Castro e Magno Alves (Marco Brito). Destes, só dois entraram em campo uma semana depois em jogo da Série B, contra o Joinville: Brum e Magno Alves.