Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Havia nove jogos que um centroavante com o número 9 nas costas não marcava pelo Brasil em Copas do Mundo. O último foi Fred, em 2014, na vitória por 3 a 1 sobre Camarões, na primeira fase. Depois, o ídolo tricolor passou em branco até a eliminação para a Alemanha. Em 2018, Gabriel Jesus assumiu o posto e passou a Copa da Rússia sem balançar as redes. E Richarlison botou fim a essa marca negativa contra Sérvia.

Mesmo com a recuperação recente do antigo dono da camisa nove, e a ascensão de nomes como Pedro, no Flamengo, Richarlison se manteve na ponta da disputa e se consolidou na seleção de Tite entregando resultados, embora tenha ficado marcado em muitos momentos pelo carisma.

 
 
 

Com os dois gols no Lusail, o centroavante deixou Neymar para trás e se tornou o artilheiro da seleção brasileira no ciclo que termina no Catar, com 19 gols em 39 partidas. Richarlison não é nem nunca foi referência de um camisa nove clássico no Brasil. Sua marca com a camisa nove da seleção brasileira passou sempre pela efetividade.