Em campanha para a reeleição no Fluminense, Mário Bittencourt falou, em entrevista ao site ge, que a dívida do clube diminuiu (antes mesmo da publicação do balancete do primeiro semestre, que aconteceu na tarde de quinta-feira). O presidente, inclusive, fez uma crítica ao seu opositor Rafael Rolim. Recentemente, o candidato de oposição estimou que o clube devia algo perto da casa de R$ 1 bilhão.
– A dívida do clube diminuiu. (…) E acho de uma enorme irresponsabilidade que um candidato à presidência do clube presuma o tamanho de uma dívida (Rolim fala em R$ 1 bilhão de dívida). No lançamento da candidatura dele tem até um vídeo, que um sócio que estava lá presente fez, onde ele abre essa discussão da dívida dizendo que não conhece os números do clube e presume que seja de R$ 1 bilhão. Então é lamentável que um clube em recuperação, às portas de disputar uma Libertadores, que recuperou a sua credibilidade no mercado, que passou a ter muito mais patrocínio do que tinha… Tenha um candidato à presidência que presuma o valor de uma dívida e use isso de maneira eleitoral. É muito ruim para o clube, é muito ruim para ele, candidato; e é muito ruim para a instituição que possa ter a presunção de uma dívida que ele sequer conhece os números internos. Os números estão publicados ano a ano – disse, prosseguindo:
– A dívida continua equacionada e equilibrada. Nós pagamos mais ou menos R$ 290 milhões de dívida. E obviamente que em razão dos juros, da correção, especialmente da dívida fiscal, você não consegue ter uma redução grande nesses primeiros três anos e meio. Porque os juros e a correção no Brasil, na justiça brasileira, são muito altos. E isso fez com que a gente conseguisse controlar a dívida, equacionar. O que o Fluminense hoje não tem? Não tem mais penhora nas suas contas, tem possibilidade tranquila de fluxo de caixa, consegue pagar os salários em dia, justamente porque a gente pagou R$ 290 milhões de dívida, equacionou a dívida e mantém o clube funcionando. Dívida essa que foi construída em grande parte pelas duas gestões anteriores, das quais participavam como vice-presidente de projetos especiais, e conselheiro responsável pela aprovação de contas e principal apoiador da candidatura do Rolim, que é o Pedro Antônio.