Uma das opções da oposição ao presidente Mário Bittencourt para a eleição do próximo sábado no Fluminense, Rafael Rolim falou sobre a sua opinião a respeito da implementação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no clube. Para o candidato, o Tricolor precisa de investimento e esse é o instrumento legal que trará a segurança aos investidores.
Rolim justifica lembrando que a dívida sufoca o Fluminense numa incapacidade constante de investir e proximidade com a bancarrota.
— Nossa candidatura é propositiva, botou dedo na ferida, falou do tamanho da dívida. Pelo modelo associativo, não se entra dinheiro dessa forma. A Crefisa no Palmeiras é uma exceção. A SAF não é solução mágica. Hoje é um instrumento legal da legislação que dá segurança jurídica aos investidores. E o Fluminense hoje precisa controlar a dívida, que no modelo associativo não dá. Sem entrada de dinheiro novo, o modelo do Fluminense não dá conta disso. É só ver que o Fluminense paga dívida e continua com a dívida igual. A SAF é um mecanismo. Não sou candidato da SAF, sou candidato dos investidores. Fluminense precisa que entre dinheiro e faça futebol forte. Senão segue nesse ciclo vicioso. Vende jogadores jovens e paga com isso a folha de futebol. Se o Fluminense não tratar sua dívida, será engolido pela dívida. Uma entressafra sem venda de Xerém e o Fluminense quebra. A modalidade que tem que hoje traz dinheiro com segurança jurídica é a SAF – disse em entrevista ao jornalista Victor Lessa, da Rádio Globo/CBN.