(Foto: Cristiano Andujar - Photocamera)

A Copa do Mundo do Catar terá início neste domingo com a partida entre os donos da casa e o Equador. No clima do Mundial, o site ge lembra como foi a participação dos 25 jogadores do Fluminense que já foram convocados para disputar a maior competição do futebol. O último deles foi Fred, no Brasil, em 2014. Confira a íntegra (por ordem alfabética):

Altair
Considerado por muitos o melhor marcador que Garrincha já teve (pelos clássicos contra o Botafogo), o zagueiro defendeu o Fluminense entre 1956 e 1970 e foi coonvocado para duas Copas do Mundo nesse período. Em 1962, no Chile, ficou no banco em todos os seis jogos da campanha do bicampeonato mundial do Brasil. Já em 1966, na Inglaterra, ele formou dupla com Bellini e foi titular na vitória sobre a Bulgária por 2 a 0 e na derrota para a Hungria por 3 a 1 (foi a primeira derrota da Seleção em Copas desde 1954). Mas perdeu a posição para o último jogo, quando o técnico Vicente Feola promoveu nove mudanças no time, que tomou 3 a 1 de Portugal e acabou eliminado na primeira fase.

 
 
 

Batatais
O goleiro jogou pelo Fluminense entre 1935 e 1946 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a da França em 1938. Ele foi titular na estreia, na vitória por 6 a 5 sobre a Polônia, mas perdeu a posição para Walter di segundo jogo em diante. Ficou no banco no empate por 1 a 1 com a Tchecoslováquia, na vitória por 2 a 1 no jogo de desempate contra os tchecos e na derrota por 2 a 1 para a Itália na semifinal. Voltou a ganhar chance na última partida, na vitória por 4 a 2 sobre a Suécia na disputa do 3º lugar.

Branco
O lateral-esquerdo defendeu o Fluminense em três passagens entre 1983 e 1998 e foi convocado para duas Copa do Mundo nesse período. Em 1986, no México, foi titular em todos os cinco jogos até a eliminação nos pênaltis para a França nas quartas de final, após empate em 1 a 1 no tempo normal. E em 1994, nos Estados Unidos, começou como reserva de Leonardo, mas ganhou a vaga na reta final (após a suspensão do titular por agressão nas oitavas de final contra os EUA) e viveu dois momentos de protagonismo: fez o gol da vitória por 3 a 2 sobre a Holanda nas quartas-de-final, quando voi o herói do jogo e ainda teve a dura missão de parar o craque Overmars; e cobrou o terceiro pênalti da disputa da decisão contra a Itália, após empate em 0 a 0 no tempo normal. Na ocasião, o Brasil conquistou o tetracampeonato mundial.

Castilho
Considerado o maior ídolo da história do Fluminense, o goleiro atuou pelo clube entre 1947 a 1965 e foi convocado para quatro Copa do Mundo nesse período (é um dos brasileiros com mais Copas do Mundo no currículo). Em 1950, no Brasil, foi reserva de Barbosa e ficou no banco em todos os 6 jogos do vice-campeonato mundial. Sua oportunidade de ser titular em um Mundial surgiu em 1954, na Suíça: ele jogou na vitória por 5 a 0 sobre o México, no empate em 1 a 1 com a antiga Iugoslávia e na derrota por 4 a 2 para a Hungria do craque Puskas, quando a Seleção foi eliminada nas quartas de final. Depois, tanto em 1958, na Suécia, quanto em 1962, no Chile, Castilho foi reserva de Gilmar nos seis jogos das campanhas do primeiro e segundo títulos mundiais do Brasil.

Denilson
Chamado por Nélson Rodrigues de “Rei Zulu”, o volante defendeu o Fluminense entre 1964 e 1973 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a da Inglaterra em 1966. Ao lado de Lima no meio de campo, ele começou o torneio como titular na vitória sobre a Bulgária por 2 a 0, mas perdeu a vaga e ficou no banco na derrota para a Hungria por 3 a 1. Voltou ao time para o último jogo, quando o técnico Vicente Feola promoveu nove mudanças na equipe, que perdeu por 3 a 1 para Portugal e acabou eliminada na primeira fase.

Didi
O meia jogou no Fluminense entre 1949 e 1956 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a da Suíça em 1954. Criador do famoso chute “folha-seca”, pelo efeito que colocava na bola, ele foi titular nos três jogos do Brasil naquela campanha. Fez gol na estreia, na goleada por 5 a 0 sobre o México, e repetiu a dose no empate em 1 a 1 com a antiga Iugoslávia, garantindo a classificação como primeiro do grupo. Mas a Seleção acabou eliminada nas quartas de final ao perder por 4 a 2 da Hungria do craque Puskas.

Edinho
O zagueiro defendeu o Fluminense de 1973 a 1989 e foi convocado para duas Copas do Mundo nesse período. Em 1978, na Argentina, ele começou como titular e esteve nos empates em 1 a 1 com a Suécia e 0 a 0 com a Espanha. Acabou perdendo a posição para Rodrigues Neto e ficou no banco até a disputa do 3º lugar, com exceção do 0 a 0 com a Argentina, quando entrou por uma substituição ao longo dos 90 minutos. Já em 1982, na Espanha, Edinho chegou com status de reserva e só entrou em uma partida, no lugar de Oscar, durante a vitória por 4 a 0 sobre a Nova Zelândia na primeira fase. A Seleção acabou eliminada na etapa de grupos da segunda fase, quando o regulamento era diferente.

Félix
Goleiro histórico do Fluminense, jogou pelo clube entre 1968 e 1978 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a do México em 1970. Ele foi titular em todos os seis jogos na campanha do tricampeonato mundial do Brasil com defesas salvadoras, como por exemplo na vitória por 1 a 0 sobre a Inglaterra: o placar ainda estava em branco quando Francis Lee cabeceou para defesa elástica de Félix, que ainda teve rápida reação para pegar o rebote e sofrer falta do atacante inglês. É considerado um dos maiores goleiros a vestir a amarelinha.

Fernando
O meia defendeu o Fluminense entre 1927 e 1931 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a do Uruguai em 1930, a primeira edição do torneio na história. Formando a trinca de meio campo com Fausto e Hermógenes, ele foi titular nos dois jogos do Brasil naquela campanha, derrota por 2 a 1 para a antiga Iugoslávia e goleada por 4 a 0 sobre a Bolívia. Mas a Seleção não passou da primeira fase.

Fortes
O lateral-esquerdo jogou pelo Fluminense de 1917 até 1930 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a do Uruguai em 1930, a primeira edição do torneio na história. Ele foi reserva e sequer entrou em campo nos dois jogos do Brasil naquela campanha, onde a Seleção não passou da primeira fase.

Fred
Considerado um dos maiores ídolos do Fluminense, o centroavante defendeu o clube em duas passagens entre 2009 e 2022 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a do Brasil em 2014. Ele foi titular nos seis jogos daquela campanha, em que o Brasil ficou marcado pela goleada para a Alemanha por 7 a 1 e perdeu a disputa do 3º lugar para a Holanda. Herói no título da Copa das Confederações um ano antes, Fred marcou um gol no Mundial, na goleada por 4 a 1 sobre Camarões na primeira fase.

Hércules
O atacante jogou pelo Fluminense entre 1935 e 1942 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a da França em 1938. Começou o torneio como titular na ponta esquerda, na vitória por 6 a 5 sobre a Polônia na estreia e no empate por 1 a 1 com a Tchecoslováquia. Mas depois perdeu a posição para Patesko, a partir da vitória por 2 a 1 no jogo de desempate contra os tchecos, e continuou no banco na derrota por 2 a 1 para a Itália, na semifinal, e na vitória por 4 a 2 sobre a Suécia na disputa do 3º lugar.

Ivan Mariz
O meia atuou pelo Fluminense de 1928 até 1939 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a do Uruguai em 1930, a primeira edição do torneio na história. Ele foi reserva e sequer entrou em campo nos dois jogos do Brasil naquela campanha, onde a Seleção não passou da primeira fase.

Jair Marinho
O lateral-direito defendeu o Fluminense entre 1957 e 1964 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a do Chile em 1962. Mas ele era reserva de Djalma Santos e ficou no banco em todos os seis jogos da campanha do bicampeonato mundial do Brasil, sem ter entrado em campo.

Machado
O zagueiro jogou pelo Fluminense de 1935 a 1942 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a da França em 1938. Ao lado de Domingos da Guia, formou a dupla de zaga titular na vitória por 6 a 5 sobre a Polônia, na estreia, e no empate por 1 a 1 com a Tchecoslováquia. Foi para o banco na vitória por 2 a 1 sobre os tchecos no jogo de desempate, quando o técnico Adhemar Pimenta mudou nove jogadores na escalação, mas voltou ao time na derrota por 2 a 1 para a Itália, na semifinal, e na vitória por 4 a 2 sobre a Suécia na disputa do 3º lugar.

Marco Antônio
O lateral-esquerdo defendeu o Fluminense de 1969 até 1976 e foi convocado para duas Copas do Mundo nesse período. Em 1970, no México, foi ainda jovem como reserva de Everaldo, mas entrou durante a vitória por 3 a 2 sobre a Romênia, no último jogo da primeira fase, e ganhou uma chance como titular na goleada por 4 a 2 sobre o Peru nas quartas de final, por escolha do técnico Zagallo por apoiar melhor o ataque. Voltou para o banco na semifinal e final e viu de lá a conquista do tricampeonato mundial. Já em 1974, na Alemanha, foi como reserva de Marinho Perez e não entrou em campo.

Paulo Vitor
O goleiro jogou pelo Fluminense entre 1981 e 1988 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a do México em 1986. Ele foi como reserva de Carlos e não entrou em campo nos cinco jogos até a eliminação para a França nos pênalti nas quartas de final.

Pinheiro
O zagueiro defendeu o Fluminense entre 1949 e 1963 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a da Suíça em 1954. Ele foi titular nos três jogos daquela campanha do Brasil (era o único zagueiro do time, como era habitual na época, e atuava entre os laterais Djalma Santos e Nilton Santos), mas a Seleção acabou eliminada nas quartas de final ao perder por 4 a 2 da Hungria do craque Puskas.

Preguinho
O ponta-esquerda atuou pelo Fluminense entre 1925 e 1939 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a do Uruguai em 1930, a primeira edição do torneio na história. Ele foi titular nas duas partidas da Seleção naquela campanha e marcou seu nome ao fazer o primeiro gol brasileiro em mundiais. Ele fez o de honra na derrota na estreia por 2 a 1 para a antiga Iugoslávia e estufou a rede mais duas vezes na goleada por 4 a 0 sobre a Bolívia. Na época só um se classificava, e o Brasil acabou eliminado.

Rivellino
Ídolo do Fluminense, o meia defendeu o clube de 1975 a 1978 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a da Argentina em 1978. Ele foi titular na estreia, formando a trinca do meio com Zico e Toninho Cerezo no empate em 1 a 1 com a Suécia, mas a partir do segundo jogo perdeu a posição para Dirceu e virou reserva. Voltou a entrar na quinta e sexta partidas, durante as vitórias por 3 a 1 sobre a Polônia e por 2 a 1 sobre a Itália, na disputa do 3º lugar no lugar.

Rodrigues
O atacante atuou pelo Fluminense entre 1945 e 1950 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a do Brasil em 1950. Ele foi como reserva e ficou no banco em todos os seis jogos da campanha do vice-campeonato mundial.

Romeu
O meia defendeu o Fluminense entre 1935 e 1942 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a da França em 1938. Foi titular na vitória por 6 a 5 sobre a Polônia na estreia, quando fez um gol, e no empate por 1 a 1 com a Tchecoslováquia. Ficou no banco na vitória por 2 a 1 sobre os tchecos no jogo de desempate, quando o técnico Adhemar Pimenta mudou nove jogadores na escalação. E retornou ao time na derrota por 2 a 1 para a Itália na semifinal (sem Leônidas da Silva, machucado, ele foi improvisado como centroavante nessa partida e fez o gol de honra. Também foi titular no último jogo, na vitória por 4 a 2 sobre a Suécia na disputa do 3º lugar, quando marcou mais uma vez.

Tim
O meia jogou pelo Fluminense de 1937 a 1944 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a da França em 1938. Foi reserva em praticamente todos os jogos, mas atuou em um como titular: no jogo de desempate contra a Tchecoslováquia, quando foi um dos destaques do time após o técnico Ademar Pimenta mudar nove jogadores na escalação. Voltou para o banco na derrota por 2 a 1 para a Itália na semifinal e na vitória por 4 a 2 sobre a Suécia na disputa do 3º lugar.

Velloso
O goleiro atuou pelo Fluminense entre 1928 e 1935 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a do Uruguai em 1930, a primeira edição do torneio na história. Ele foi reserva de Joel na estreia, na derrota por 2 a 1 para a antiga Iugoslávia, mas ganhou a vaga de titular no segundo jogo, na goleada por 4 a 0 sobre a Bolívia. Na época só um se classificava, e o Brasil acabou eliminado.

Veludo
O goleiro defendeu o Fluminense de 1949 a 1956 e foi convocado para uma Copa do Mundo nesse período: a da Suíça em 1954. Ele foi reserva do também tricolor Castilho nos três jogos até a eliminação nas quartas de final, ao perder por 4 a 2 da Hungria do craque Puskas. Esta é, até hoje, a única vez na história das Copas que dois goleiros foram convocados de um mesmo clube.