Nossa maior desconexão com a realidade de quem vence campeonatos no Brasil é o modelo de contratações, enquanto os clubes de ponta privilegiam jovens promessas e dispensam veteranos – mesmo os identificados – o Flu vem se notabilizando como um porto seguro de jogadores em fim de carreira. Mas Vitor, temos exemplos de sucesso! Sim, mas valem a aposta no modelo? Não são exceção à regra?
Aposta se faz em quem ainda tem a mostrar, não em quem já mostrou e não mostra mais. Trazendo para a prática, minha análise aponta para a urgência de uma mudança de curso na montagem do elenco, chega de retóricas ligadas à falta de dinheiro ou dificuldades do mercado. Na maioria das vezes é preguiça ou acomodação mesmo. Com criatividade, ousadia e arrojo, características pétreas do Flu, tenho certeza que grandes jogadores, no auge de suas carreiras, viriam pra cá.
E como estamos em período eleitoral no clube, afirmo que que a adoção de um novo modelo na formação do elenco de jogadores, não passa por continuidade ou ruptura adminstrativa, mas sim pela mudança de percepção do que é o futebol e suas necessidades, independente de quem esteja com a caneta na mão. Vamos apontar para o futuro, sem esquecer do passado.
O óbvio ululante…
– Nathan, Michel Araújo e até Alan podem ser boas opções para 2023 no quesito “peças de reposição”.
– Precisamos urgentemente de pontas de qualidade para abastecer o Cano na próxima temporada.
– A iminente saída do Matheus Martins causa grande melancolia de repetição….
– Alexsander joga demais, mas só descobriram agora…
Saudações tricolores, Vitor Costa (@vitorcosta11)