O Fluminense lançou neste sábado (22), o livro sobre a conquista do título do Campeonato Campeonato Carioca de 2022. A obra foi bastante criticada pelo torcida nas redes sociais. Autor do livro Daniel Cohen, que faz parte do Flu-Memória, falou sobre a publicação que segundo ele é auto-sustentável e gera lucro para o clube.
– Nelson Rodrigues, o Profeta Tricolor, diz em uma frase que ‘ai do clube que não cultiva santas nostalgias’. Acho que o papel do Flu-Memória é justamente divulgar os grandes momentos vividos pelo clube. Desde 2012 é uma tradição do Fluminense ter um, dois ou até três livros por ano. Nos 120 anos da instituição, tivemos vários grandes momentos e um mês de julho marcante com a despedida de Fred, Flu Music, Flu Fest e Sessão Solene. Cheguei a imaginar que não teríamos um livro neste ano, mas, felizmente, surgiu a oportunidade de produzir um projeto 100% auto-sustentável e, mais do que isso, que traga lucro para o Fluminense. Promovemos um financiamento coletivo, o que faz com que a própria torcida esteja não só bancando a difusão da história do Fluminense como ajudando a construir a estrutura do clube, que fica cada vez mais forte com o apoio do torcedor – disse Cohen.
Discorrendo sobre o processo de produção da obra, Cohen deu pistas sobre o que torcedor encontrará ao folheá-la:
– O livro já estava todo na minha cabeça. Eu tinha pensado em falar da história do Fluminense nos campeonatos estaduais. Quase 1/3 da história do Fluminense é ligada a grandes momentos no Campeonato Estadual. Passamos primeiro por todos os 31 títulos, de 1906 a 2012. Depois, focamos, rodada a rodada, da primeira à 12ª, na Taça Guanabara; os dois jogos da semifinal, contra o Botafogo; e os dois jogos da final, contra o Flamengo – afirmou.