(Foto: Mailson Santana - FFC)

Um funcionário entrou na Justiça contra o Fluminense com pedido de indenização por danos morais e materiais por um acidente de trabalho sofrido nos arredores do estádio das Laranjeiras em 2018. O homem de 45 anos, cuja identidade não foi revelada, pede R$ 1,7 milhão. A informação é da coluna do jornalista Diego Garcia do site Uol.

O funcionário ficou tetraplégico após cair de uma altura de 26 metros quando a corda que o sustentava rompeu enquanto realizada a pode de uma árvore na parte posterior do estádio. As lesões causadas pela queda lhe renderam paraplegia definitiva, além de precisar passar por várias cirurgias para tratar as fraturas causadas no acidente. Ele acusa o clube de displicência e negligência no caso.

 
 
 

Ainda de acordo com o jornalista Diego Garcia, o autor da ação foi contratado como coordenador esportivo, mas realizava serviços de limpeza, reparos, manutenção, supervisão e execução de tarefaz, sem adicionais de insalubridade, periculosidade e acúmulo de função. O salário era de R$ 3,2 mil. O contrato de trabalho com o Fluminense está suspenso até o momento por causa do afastamento pela lesão.

Depois do acidente, o homem ficou dois anos afastado recebendo o auxílio doença acidentário por incapacidade temporária. No ano passado, teve concedida a aposentadoria por invalidez aos 45 anos.

O processo foi aberto na Justiça na semana passada. Ele pede danos morais de R$ 160 mil, danos estéticos de R$ 160 mil, salários com base na expectativa de vida atual da população pelo IBGE, ou até os 73 anos de idade, totalizando mais R$ 1,2 milhão, plano de saúde extensivo e vitalício à sua filha e honorários de R$ 230 mil aos seus advogados. O Fluminense foi procurado pela coluna e afirmou que o acidente aconteceu na gestão anterior (sob o comando do ex-presidente Pedro Abad) e precisa tomar conhecimento da ação por meio jurídico antes de se manifestar.