O requerimento do conselheiro Paulo Cassiano, pedindo a convocação do ex-dirigente do clube, Eduardo Mitke, para esclarecimentos sobre suas declarações polêmicas em torno do funcionamento do Fluminense, ainda não foi a frente. O requerimento foi entregue no dia 09/07 e até agora não houve qualquer providência, conforme apuração do NETFLU. Mas há um agravante: Mitke sofreu um infarto há pouco menos de dois meses e ainda se recupera.

Em conversas com alguns conselheiros, o presidente do Conselho Deliberativo, Braz Masullo, disse que iria encaminhar uma posição esta semana. Nada garante, porém, que mesmo com a convocação será possível a interpelação do ex-dirigente.

 
 
 

Vale lembrar que, em reunião realizada há três meses, no Salão Nobre das Laranjeiraso presidente Mário Bittencourt disse que iria expor prints diversos de sócios e membros do conselho, em redes sociais e grupos fechados, caso o ex-vice institucional, Eduardo Mitke, fosse convocado para prestar esclarecimentos sobre uma carta, de sua autoria. Nela, o ex-dirigente fazia duras críticas e deixava no ar situações que, ele mesmo, afirmava que não iria se aprofundar, mas que colocavam em xeque a lisura da gestão atual. A partir daí, veio o “desafio” do Delegado da Polícia Federal e integrante do conselho do Fluminense, Paulo Cassiano.

Fiel às suas convicções e evitando entrar no campo político, mas determinado a achar respostas sobre as palavras de Mitke, o delegado da Polícia Federal e conselheiro do Fluminense, Paulo Cassiano, ignorou o discurso defensivo do presidente tricolor. Tanto que ele propôs a instauração de uma bancada disciplinar para investigar as demissões via Whatsapp, na gestão passada, e, ainda nesta semana, deve finalizar o documento pedindo o comparecimento – ou esclarecimento via texto – de Eduardo Mitke sobre o seu texto.

Os prints citados pelo presidente conteriam ameaças, ofensas, xingamentos e seriam usados para punir e, até mesmo, expulsar sócios e conselheiros do quadro social.

Agora em posse das assinaturas, a ideia é que tudo ocorra o mais rapidamente possível, para que todas as dúvidas sobre o caso sejam sanadas e, ainda, que possíveis culpados sejam punidos na forma da lei e/ou banidos do Fluminense.