(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

Mesmo tendo participado do treinamento desta quarta-feira (7), pela manhã, a dupla Fagner e Renato Augusto não tem presença confirmada no clássico contra o São Paulo, neste domingo (11), pelo Campeonato Brasileiro. A situação física de ambos é animadora, mas eles serão avaliados tanto pelo departamento médico, quanto pela comissão técnica nos próximos treinamentos. E o motivo dessa cautela tem a ver com o jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil, contra o Fluminense, que acontecerá na próxima quinta-feira (15).

Há certo receio de que colocar Fagner e Renato no Majestoso comprometa os atletas fisicamente para o confronto decisivo da semana que vem. E essa preocupação é ainda maior por conta do histórico de ambos na temporada. Os dois jogadores já ‘ficaram de molho’ e desfalcaram o Corinthians durante um tempo na temporada.

 
 
 

No caso de Fagner tem sido mais recorrente. E, ainda que a lesão que afastou o afastou por mais tempo dos gramados neste ano tenha sido no tornozelo, ele já sofreu com incômodos na coxa direita mais de uma vez. Em fevereiro, quando ele voltou rapidamente, cinco dias depois, e, mais recentemente, em julho, quando o atleta ficou 17 dias afastado.

Bruno Mazziotti, fisioterapeuta contratado pelo Corinthians para ser consultor do departamento de saúde e performance, explicou a situação do camisa 23.

– O Fagner evoluiu bem, ele apresentou uma zona de contratura depois do jogo contra o Bragantino. Foi para o jogo pela necessidade, já que tínhamos o Rafa em recuperação. Ele não reagiu tão positivamente contra o Internacional. A gente vem trabalhando com o Fagner, ele vem apresentando ótima resposta dentro do contexto do último jogo. Esperamos evoluir com ele para as próximas fases, e aguardar as evoluções – disse Mazziotti à Corinthians TV.

Em relação a Renato Augusto, o problema desta vez é resultado de um trauma na panturrilha, mas em membro diferente do que tirou o camisa 8 de campo por um mês e 12 dias.

– A gente tem a decisão do benefício e o risco que o atleta corre. Se tem mais risco do que benefício, a gente retira o atleta e trabalha com o atleta de forma individual, foi o que aconteceu com o Renato, para que ele não ficasse mais tempo fora dos treinos e partidas. Ele também evoluiu bem nessa semana, temos a possibilidade de começar a integrar o Renato a partir dessa semana para um trabalho com o grupo, e a gente vai ver o próximo passo de evolução. A progressão está sendo satisfatória – detalhou Mazziotti.