O Fluminense anunciou, na última semana, a contratação de a empresa Apiacás para fazer a reforma das Laranjeiras. Entretanto, após se debruçar na experiência contida no portal do grupo, não foi identificada nenhuma experiência desta empresa com estádios e arenas. O clube, tampouco, deu detalhes de como foi o processo de escolha.
Na última sexta-feira, 22 de julho, o NETFLU interpelou a comunicação sobre como foi feita a escolha da empresa e se ela tinha experiência no que tange obras de estádio. Não houve resposta até a última segunda-feira, dia 25, quando o NETFLU retomou o contato. A assessoria prometeu um posicionamento nesta terça sobre o tema.
Com 22 anos de existência e comandado pelos sócios Anderson Freitas e Pedro Barros, o escritório Apiacás foi escolhido por ter atendido aos requisitos do Fluminense e do IDEC, mas esses requisitos não foram detalhados, com um plano diretor e um projeto arquitetônico.
Como a sede do clube é um patrimônio tombado, o IDEC e o INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural precisam trabalhar juntos na revitalização. O INEPAC dedica-se à preservação do patrimônio cultural do Estado do Rio de Janeiro, elaborando estudos, fiscalizando e vistoriando obras e bens tombados, emitindo pareceres técnicos. Já o IDEC funciona como elo entre o clube e os arquitetos.
É importante destacar que o Fluminense foi pioneiro e construiu o primeiro estádio de cimento da América Latina, o Estádio de Laranjeiras, que agora será revitalizado. Sede do Campeonato Sul-Americano de Seleções, atual Copa América, e dos Jogos Olímpicos Latino-Americanos, atualmente Jogos Pan-Americanos, é conhecido como o estádio onde o Brasil jamais perdeu.