(Imagem: Divulgação/Fluminense FC)

O presidente Mário Bittencourt completa, nesta sexta-feira, três anos no poder do Fluminense. E uma das grandes críticas de sua gestão está na negociação de jogadores. O portal Lancenet relembrou que foram 10 no total, incluindo a de Luiz Henrique para o Real Betis, da Espanha. A lista tem ainda Leandro Spadacio em julho de 2019 para o Shabab Al Ahli, dos Emirados Árabes, por US$ 500 mil dólares (R$ 1,9 milhão na cotação da época), Pedro para a Fiorentina no mesmo ano por € 11 milhões de euros (R$ 50,2 milhões na cotação da época). O Flu levou R$ 36,5 milhões. Rafael Resende também saiu pouco depois por US$ 300 mil dólares (R$ 1,2 milhão na cotação da época) ao Al Sharjah, dos Emirados Árabes, país para o qual também foi Jônatas por US$ 300 mil dólares (R$ 1,2 milhão na cotação da época).

Aém deles, Gilberto saiu em agosto de 2020 para o Benfica, de Portugal, por € 3 milhões de euros (R$ 18,7 milhões na cotação da época). O Flu ficou com cerca de R$ 9,35 milhões. Já Evanilson teve a saída mais polêmica. Com direito federativo pertencente ao Tombense depois de ficar sem perspectiva de renovação nas Laranjeiras, o jogador assinou com o Porto. O Fluminense detinha 10% do atacante, mas com a taxa vitrine (20%) ficou com 30%, levou cerca de R$ 13,5 milhões do negócio.

 
 
 

Dias depois foi a vez de Marcelo Pitaluga, que teve 75% de seus direitos econômicos comprados pelo Liverpool, da Inglaterra, por € 1 milhão de euros (R$ 6,2 milhões na cotação da época), mais € 1 milhão de euros de bônus contratuais. Metinho e Kayky foram vendidos ao Grupo City. O primeiro foi para o Troyes, da França, por € 5 milhões de euros (R$ 33,2 milhões na cotação da época), mais bônus contratuais de até € 8 milhões de euros. O segundo custou €10 milhões de euros (R$ 66,5 milhões na cotação da época) mais bônus de até €11 milhões de euros, além de uma cláusula de opção de compra dos 20% dos direitos restantes por € 5 milhões de euros.

Luiz Henrique foi o último a deixar o Fluminense (sairá no meio do ano). O atacante teve 85% dos direitos econômicos vendidos ao Betis por cerca de € 9 milhões de euros (aproximadamente R$ 50 milhões), mais bônus de até € 4 milhões de euros. Todas as cifras praticamente foram criticadas por especialistas e torcedores, mas a diretoria justifica afirmando que o Tricolor está com quase sempre com “pires nas mãos”.