Uma das promessas da base do Fluminense, Cayo Fellipe está convocado para defender a seleção brasileira sub-20 em quadrangular internacional no Espírito Santo. À FluTV, o goleiro contou como foi sua infância e a relação que mantém com a família.
De Vigário Geral, o jogador de 18 anos admite que não teve uma infância de fartura, mas também nada lhe faltou. O pai teve grande participação na carreira, pois se dependesse da mãe, o foco seria total no colégio sem desvio de atenções.
— Sempre gostei de soltar pipa e jogar bola na rua. Faço isso até hoje. Não jogo mais bola na rua. Gostava de ficar com meus primos. Somos muito próximos até hoje. Tenho muitos tios e primos. Não foi vida de miséria, mas simples. Nada em abundância, era uma vida que dava para levar. Está melhorando um pouco. Só quero dar uma vida melhor para eles. Minha mãe sempre quis que eu focasse na escola e meu pai ia dando os jeitinhos, conversando, dando desculpa para eu seguir. Era o que me deixava firme. Não deixavam eu dar mole na escola. Minha mãe era muito rígida com a escola e é até hoje com o meu irmão. Ele ficava em cima incentivando para não dar mole nem aqui nem lá. Moro com meus pais até hoje. Tenho quatro irmãos e um deles ainda mora com a gente. Tem dois anos. Meu pai é aposentado e minha mãe ainda trabalha – contou.