Um dos poucos titulares em campo do Fluminense na histórica goleada por 10 a 1 sobre o Oriente Petrolero na Copa Sul-Americana, Cano foi eleito o craque do jogo na Bolívia pela Conmebol e voltou ao Brasil ainda mais em alta. Grande destaque do time na temporada, o centroavante argentino marcou o seu primeiro hat-trick com a camisa tricolor, chegou a 18 gols em 33 partidas e igualou o início de seu melhor ano pelo Vasco, conforme levantamento feito pelo portal GE.
O ano de 2020 foi, até o momento, a temporada em que Cano mais estufou as redes desde que chegou ao país. O argentino teve um início avassalador no rival, com 16 gols nos primeiros 23 jogos, mas depois viveu um jejum de nove partidas até voltar a marcar. Nos últimos 18 confrontos, fez mais seis e fechou a temporada com 24 gols em 51 duelos (foram 14 no Campeonato Brasileiro, seis no Carioca, dois na Copa do Brasil e dois na Sul-Americana).
No Fluminense, Cano tem tudo para superar sua melhor temporada pelo Vasco. Com a camisa tricolor, por exemplo, o máximo que o centroavante ficou sem estufar a rede foram quatro jogos. Nas Laranjeiras, ele tem média de 2,6 finalizações por partida e de aproximadamente um gol a cada dois confrontos. Restando pelo menos mais 33 jogos para o Flu em 2022 (dois das oitavas de final da Copa do Brasil e 31 rodadas no Brasileiro), se mantiver a média fará mais 16 gols, fechando o ano com 34.
Os três gols em cima do Oriente Petrolero marcaram o segundo hat-trick de Cano no futebol brasileiro. O primeiro aconteceu justamente em seu início avassalador no Vasco, na vitória por 3 a 1 sobre o Macaé no Carioca, quando pediu até música no “Fantástico”, programa da TV Globo. Já dois gols em um mesmo jogo ocorreram com mais frequência: foram quatro vezes pelo rival (contra São Paulo, Sport, Atlético-MG e Resende) e três pelo Fluminense (contra Olimpia-PAR, Flamengo e Athletico-PR).