Foto: Divulgação/Flu-Memória

Autor de um dos gols na goleada por 6 a 0 do Fluminense sobre o Deportivo Itália, da Venezuela, pela Libertadores 1971, Samarone, o “Diabo Loiro”, recordou com carinho daquela partida e daquela equipe, que havia sido campeã do Brasileiro um ano antes, em 1970.

Com 212 jogos e 50 gols com a camisa tricolor, Samarone comandou o meio de campo do Flu entre 1965 e 1971. Naquele 6 a 0, além do próprio Samarone, também marcaram Mickey (duas vezes), Lula (duas vezes) e Cafuringa para o Tricolor. É exatamente o resultado que o Flu precisa para avançar de fase na Sul-Americana na próxima semana.

 
 
 

– Lembro, claro, é um jogo que marca. Éramos os campeões brasileiros, tínhamos um time muito embalado, muito certo, o melhor do Brasil, e estávamos iniciando a temporada de 71 com a Libertadores. Já havíamos vencido o Palmeiras em São Paulo e fomos para a Venezuela. Não sabia nem o que tinha pela frente, na Venezuela jogava beisebol (risos). Não tínhamos informação, não é como hoje. Mas não foi nenhuma surpresa (a goleada) porque nossa mentalidade era de um time que atacava. Também sabia se defender, mas primeiro pensava no resultado, nunca em se defender. Foi sensacional, chegamos ao Rio como reis, no meio do Carnaval. Fui chamado de “Rei do Rio”, até porque minha participação nesses jogos foi muito boa. Eu que fazia a ligação do time, que criava – disse ele.