O Fluminense depende de um milagre para avançar na Copa Sul-Americana. Tem que vencer o Oriente Petrolero (BOL), fora de casa, por seis gols de diferença, e ainda torcer por um empate no outro jogo do grupo, entre Junior Barranquilla (COL) e Unión Santa Fé (ARG).
Em toda sua história, o Fluminense só venceu um jogo por seis gols de diferença fora do Brasil. Foi pela Libertadores de 1971, na goleada por 6 a 0 sobre o Deportivo Itália (VEN). Samarone, o “Diabo Loiro”, esteve presente nesse jogo e foi autor de um dos gols. Ele acredita que “nada é impossível” e que o Tricolor ainda pode alcançar o objetivo.
– Há possibilidade sim, como não? É muito complicado, mas nada é impossível no futebol. Nas condições que está o time lá, já morto, e sem altitude, tem que ir com inteligência e com jogadores que sejam capazes. Esquecer jogadores com nome e criar um meio de campo ofensivo. Um só na cabeça de área e os outros habilidosos, botar o time para frente. Um 4-3-3 para servir o Cano. Tem que ter dois pontas que voltem só até o meio de campo; dois laterais que sobem alternados e se apresentem na hora certa; e um meio de campo que chegue com a bola. Vai ter que acelerar, pegar a bola e partir para cima – alertou, completando:
– Vamos ser otimistas, espero que nosso exemplo dê um ânimo para eles. Não pode é ter medo, tem que acreditar no trabalho do Fernando (Diniz). Gosto muito do trabalho dele, da posse de bola. Se pegasse nosso time naquela época seria uma maravilha, ele iria se consagrar – concluiu.