Em seu canal no YouTube, o jornalista Victor Lessa trouxe informações sobre uma divergência dentro da diretoria do Fluminense em relação às competições e se o clube deve ou não priorizar uma em detrimento das outras. Atualmente, o Tricolor disputa três torneios simultâneos e o elenco tem sentido o baque com o desgaste e as lesões.
De acordo com Lessa, o diretor de futebol do clube, Paulo Angioni, entende que o Fluminense não pode deixar o Brasileirão de lado. Na opinião dele, perder pontos no início pode ser perigoso, já que o Campeonato Brasileiro é um torneio duro e que dificulta a recuperação mais adiante.
Já o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, entende que o Time de Guerreiros não pode virar as costas para as Copas, do Brasil e Sul-Americana. Ambos os torneios são caminhos mais curtos para um título e financeiramente mais interessantes. A Copa do Brasil, por exemplo, é a competição mais rentável.
Para se ter ideia, se chegar até a semifinal da Copa do Brasil, o Fluminense pode embolsar R$ 16 milhões. Na Sul-Americana, o Tricolor já recebe R$ 4,2 milhões só pela fase de grupos. Se alcançar a semi, conquista mais R$ 13 milhões. A eliminação precoce na Libertadores custou ao clube R$ 10 milhões de premiação pela fase de grupos.