Em entrevista coletiva no último domingo, Mário Bittencourt confirmou a venda de Luiz Henrique para o Betis, da Espanha. O presidente do Fluminense afirmou ser obrigado a negociar jogadores para sustentar a operação do clube e destrinchou números de faturamento e custos.
De acordo com o mandatário tricolor, a diferença entre o que se arrecada e o que se gasta vai para o pagamento de dívidas.
— Esse cenário vem caminhando desde sempre, e a gente vem conseguindo equilibrar os pratos para fazer esse trinômio: manter a estabilidade, pagar dívidas e melhorar o time de futebol. O Fluminense fatura em média entre R$ 250 e R$ 270 milhões por ano, custa operacionalmente algo entre R$ 190 e R$ 200, então sobram R$ 70 milhões? Não. Porque as dívidas comem mais que isso. Por isso as vendas são importantes justamente porque dentro desses R$ 270 milhões existem vendas de jogadores. Se não vendêssemos, faturaríamos R$ 180 milhões e empataríamos o custo de operação, aí não teria dinheiro para suportar o pagamento de todas as dívidas, isso iria colapsar o clube – disse.