Luiz Henrique está praticamente acertado com o Real Betis (ESP) e deve ser a 10ª venda da gestão Mário Bittencourt no Fluminense, desde 2019. Para relembrar, o portal GE fez um levantamento sobre as outras negociações de jovens que foram feitas até hoje. Confira:
1ª – Leandro Spadacio (Shabab Al Ahli, dos Emirados Árabes)
Leandro Spadacio foi a primeira venda de Mário em julho de 2019, um mês depois de tomar posse do clube. O atacante tinha 19 anos e era uma promessa do time sub-20 quando teve 70% de seus direitos econômicos comprados pelo Shabab Al Ahli, dos Emirados Árabes, por US$ 500 mil dólares (R$ 1,9 milhão na cotação da época). O jogador atualmente está emprestado ao Ajman, do mesmo país.
2ª – Pedro (Fiorentina, da Itália)
Em setembro, foi a vez de Pedro. O centroavante tinha 22 anos quando teve 80% de seus direitos econômicos vendidos para a Fiorentina, da Itália, por € 11 milhões de euros (R$ 50,2 milhões na cotação da época) – ele é a maior venda em valores fixos da gestão. Desse valor, o Fluminense levou € 8 milhões de euros (R$ 36,5 milhões na cotação da época). O jogador atualmente está no Flamengo.
3ª – Rafael Resende (Al Sharjah, dos Emirados Árabes)
No final de setembro, o Fluminense negociou outro atleta da base: o volante Rafael Resende, que tinha 19 anos e era titular do time sub-20. O garoto teve 70% dos direitos econômicos comprados pelo Al Sharjah, dos Emirados Árabes, por US$ 300 mil dólares (R$ 1,2 milhão na cotação da época). Atualmente, ele está sem clube desde o fim de seu contrato com o clube árabe no fim de 2021.
4ª – Jônatas (Al Ain, dos Emirados Árabes)
Em dezembro de 2019, foi a vez do atacante Jônatas, então com 18 anos. O jovem estava em seu primeiro ano na categoria sub-20, não era titular, quando teve 70% de seus direitos econômicos comprados pelo Al Ain, também dos Emirados Árabes, por US$ 300 mil dólares (R$ 1,2 milhão na cotação da época). Ele continua até hoje no clube, onde já renovou contrato.
5ª – Gilberto (Benfica, de Portugal)
A quinta venda da gestão foi Gilberto em agosto de 2020. O lateral-direito, então com 27 anos, foi comprado pelo Benfica, de Portugal, a pedido do técnico Jorge Jesus, por € 3 milhões de euros (R$ 18,7 milhões na cotação da época). O Fluminense, como só tinha 50% dos direitos econômicos, ficou com metade do valor, cerca de R$ 9,35 milhões. O jogador continua até hoje no clube português.
6ª – Evanilson (Porto, de Portugal)
A sexta venda da gestão foi a mais polêmica. O atacante ainda não tinha grande destaque na base quando, sem perspectivas de renovação, assinou um pré-contrato com a Tombense-MG, clube ligado a um dos empresários do jogador, Eduardo Uram. Mas na reta final do vínculo no Fluminense, ele passou a jogar como centroavante no time sub-20 e começou a brilhar. A diretoria conseguiu mantê-lo no elenco, subindo para o profissional, mas ficando com apenas 10% dos direitos econômicos e 20% de taxa de vitrine. Em setembro de 2020, com o jogador já brilhando no time principal, foi comprado por aproximadamente € 7,5 milhões de euros (R$ 47 milhões na cotação da época). O Tricolor, porém, ficou com só cerca de R$ 12,5 milhões. Ele continua até hoje no clube português.
7ª – Marcelo Pitaluga (Liverpool, da Inglaterra)
Dias depois, ainda em setembro, foi a vez de Marcelo Pitaluga. O goleiro, que sempre foi visto como uma promessa na base, estava no time sub-20 quando teve 75% de seus direitos econômicos comprados pelo Liverpool, da Inglaterra, por € 1 milhão de euros (R$ 6,2 milhões na cotação da época), mais € 1 milhão de euros de bônus contratuais. O jovem permanece até hoje no clube inglês.
8ª – Metinho (Troyes, da França)
A oitava e nona vendas foram praticamente juntas, em fevereiro de 2021, mas em negociações paralelas. O volante Metinho ainda tinha 17 anos, havia acabado de ser campeão brasileiro sub-17, quando foi comprado pelo Grupo City, da Inglaterra, que administra diversos clubes no mundo, por € 5 milhões de euros (R$ 33,2 milhões na cotação da época), mais bônus contratuais de até € 8 milhões de euros. Ele foi para o Troyes, da rança, que pertence ao Grupo City, e continua lá até hoje.
9ª – Kayky (Manchester City, da Inglaterra)
Na mesma época e idade, Kayky também foi comprado pelo Grupo City, mas levado para o Manchester City, da Inglaterra. O atacante, que era considerado a maior joia da “Geração dos Sonhos”, campeã brasileira sub-17, teve 80% de seus direitos econômicos adquiridos por €10 milhões de euros (R$ 66,5 milhões na cotação da época) mais bônus de até €11 milhões de euros, além de uma cláusula de opção de compra dos 20% dos direitos restantes por mais € 5 milhões de euros. Ele continua no time inglês, onde já estreou no profissional, e é a segunda maior venda da gestão em valores fixos.
10ª – Luiz Henrique (Real Betis, da Espanha)
Terceiro elemento do ataque da “Geração de Ouro”, ao lado de João Pedro – vendido na gestão Pedro Abad ao Watford, da Inglaterra – e de Marcos Paulo – que saiu do clube ao final do contrato –, Luiz Henrique foi quem mais tempo ficou no clube e jogou no profissional. Um dos grandes destaques da equipe, o atacante de 21 anos já tem um pré-contrato assinado com o Betis, da Espanha, que irá comprar 85% de seus direitos econômicos por cerca de € 9 milhões de euros (aproximadamente R$ 50 milhões), mais bônus de até € 4 milhões de euros.