Foto: Mailson Santana/FFC

Ao que tudo indica, Luiz Henrique será mesmo jogador do Real Betis (ESP) a partir do meio desse ano. Em entrevista coletiva, o presidente Mário Bittencourt explicou os benefícios em negociar jogadores para clubes menores da Europa, retendo uma parte dos direitos do atleta.

O mandatário citou o lateral-esquerdo Marcelo, vendido ao Real Madrid em 2006, e que nunca mais saiu do clube, não gerando um lucro ao clube verde, branco e grená por revenda. No caso de Luiz Henrique, vale lembrar, o Flu manterá 15% dos direitos do jovem pensando em uma negociação futura.

 
 
 

– Quando se faz uma venda para clubes de maior poderio financeiro e de disputa de competitividade na Europa, normalmente essas vendas são um pouco mais altas porque não existe revenda. Vou dar exemplo: em 2006, o Fluminense vendeu o Marcelo, a vida inteira teve um percentual de revenda dele, e ele jamais foi vendido pelo Real Madrid. Quando se faz vendas para clubes assim, o percentual que se carrega não se efetiva. Um exemplo contrário: o próprio Fluminense vendeu o Richarlison aqui para o Watford, depois ele foi vendido para o Everton, e o Flu recebeu valores adicionais. Por isso disse que comparar vendas de jogadores em períodos distintos, por clubes distintos e situações distintas, é uma discussão interminável em toda e qualquer lugar. Temos que ver a situação nossa de momento e quanto o mercado neste momento estava colocando de preço no jogador – disse ele.