Ao contrário de Peter Siemsen, o candidato de oposição, Deley, promete uma maior aproximação com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro. O deputado federal critica o adversário nas eleições para a presidência do Fluminense, entendendo que, juntos, clube e Ferj só têm a ganhar.
– O Peter que teve desentendimentos com a Federação. No congresso aprendemos a ter uma boa relação com todos. A presidência do Fluminense é um cargo político. Temos que ter diálogo aberto com todos, coisa que ele não tem. Briga com Rubens Lopes [presidente da Ferj] e manda torcedores jogarem foguetes na janela da Procuradoria. Não podemos nos isolar e deixar de discutir com esses atores – decretou Deley.
Jackson Vasconcellos, coordenador de campanha de Peter Siemsen, discorda e ataca o opositor. Estes “laços mais estreitos”, para o ex-diretor geral do Fluminense, significa submissão.
– É um direito do Deley querer estreitar relação com a Ferj. Ele está colocando que só existem divergências de nossa parte. O que temos são algumas posições em relação à Ferj. Achamos um absurdo ela ter direito a percentuais da receita de partidas enquanto eles nem sequer jogam, assim como o calendário do Estadual. Existe uma ideia dele de estreitar laços, aceitar o que a Ferj quiser. Isso significa uma subserviência que não teremos. Não é verdade que o Peter seja um sujeito de conflitos. Mas o Fluminense é maior que a Ferj. O Peter é um gentleman, mas, quando é prejudicado, vira bicho. O Deley tem que mandar um currículo para o Rubinho, deve querer ser funcionário da federação – disse Jackson.