Foto: Paulo Brito/NETFLU

A disputa jurídica entre o ex-patrocinador do Fluminense, Valle Express e o clube segue nos tribunais, embora o Tricolor das Laranjeiras tenha tido um posicionamento positivo. O NETFLU apurou que o juiz do caso rejeitou a reconvenção da Valle Express por não ter pago as custas processuais (a Valle alegava que o Fluminense não cumpriu a sua parte contratual). Agora, o processo será julgado.

A reconvenção é um pedido realizado pelo réu de um processo ao apresentar contestação sobre as alegações do autor na petição inicial. Ela é uma forma de possibilitar que o réu faça alegações e pedidos próprios dentro do processo, invertendo a estrutura do mesmo.

 
 
 

Alegando não ter o dinheiro em caixa, tampouco para pagamento à prazo, a empresa de cartões de crédito, através da figura de seu presidente, César Malta, deveria responder civilmente. Portanto, mesmo com a possibilidade do encerramento das questões jurídicas envolvendo a Valle, a briga nos tribunais deverá seguir diretamente com o representante da marca.

Em outras palavras, a Valle não cumpriu o compromisso com o Fluminense, tentando um contra-ataque através da reconvenção, um expediente jurídico. Essa reconvenção é como se fosse uma ação, com as custas pagas, e o juiz determinou que ela apresentasse a guia de recolhimento das custas para poder reconvir. Em seguida, a empresa afirmou que não tinha condições de pagar, devido ao seu cenário financeiro devastado. O argumento não foi acolhido pelo juiz, que indeferiu a reconvenção. O processo do Fluminense continua e ainda não tem data pra ser definido.

Confira o despacho do caso no ano passado:

Devido a cinco meses de atraso nos pagamentos, o Fluminense entrou com uma ação. Por sua vez, a Valle foi notificada e contestou. Na contestação, alegou que o Fluminense descumpriu cláusulas contratuais, elencando possíveis provas para esta argumentação. Em entrevista exclusiva ao NETFLU na época, o mandatário da empresa explicou a situação.