Paulo Angioni quebrou, em entrevista ao ge, um silêncio que já durava bastante tempo. Diretor executivo de futebol do Fluminense, ele não costuma falar publicamente. O dirigente explicou o por quê das poucas aparições.
– Eu sou uma pessoa reservada realmente, gosto de ser assim, não tenho hábito desse marketing pessoal. E também respeitando um pouco a cultura do próprio clube. Eu respeito muito a instituição, acho que minha longevidade nos clubes se dá muito por esse respeito – disse.
Angioni aproveitou a conversa com o portal para falar também a respeito de sua rotina no clube. O diretor afirmou ter uma dedicação imensa ao Flu.
– A gente acaba tendo uma rotina. Eu entendo que para o profissional da minha área, com aprendizados que a gente tem de muitos anos no mundo do futebol, sempre fui uma pessoa de dedicação total ao clube. Eu trabalho o tempo todo nesse ritmo de buscar soluções para tudo. Para isso tem que ter uma presença grande dentro do clube, não pode chegar aqui na hora do treino e ir embora quando o treino acabar – falou, complementando:
– Eu tenho a experiência de um presidente de um clube em São Paulo (Portuguesa), o estádio tem o nome dele, senhor Oswaldo Teixeira Duarte (Canindé), ele me dizia que chegava no clube às 7h e saia às 20h porque até um prego para comprar ele tinha que assinar. Senão ele não conseguia controlar o clube. Eu fui adquirindo essas práticas de pessoas mais antigas do que eu e me dedico muito, geralmente sou um dos primeiros a chegar e o último a sair todos os dias.