O Fluminense segue em negociações para a contratação de Cristiano. Em entrevista coletiva, Mário Bittencourt justificou o investimento para a compra do lateral-esquerdo junto ao Sheriff, da Moldávia, já que ele está em vias de ter seu vínculo encerrado.
O presidente afirmou que o jogador já era monitorado pelo clube antes mesmo de sair do país e que ele tem o aval de Abel Braga. Além disso, o valor não é considerado exorbitante.
— Poderia assinar pré-contrato daqui a seis meses, mas vem sendo monitorado pela gente há muito tempo. Era acompanhado pelo nosso scout antes de ir para a Europa, fez uma grande Champions League, o que consolidou que seria importante. Jogador ofensivo e técnico. Discordo da preocupação com essa contratação. Pagar 1,4 milhão de euros (cerca de R$ 8,9 milhões, na cotação atual), parcelado em dois anos não é um valor absurdo. A lateral esquerda é uma posição carente de nomes no futebol brasileiro. Tentamos alguns deles. Em 2020 tentamos o Arana e não foi possível. O Atlético pagou 50% em 3 milhões de euros. Tentamos o Jorge, que foi pro Palmeiras, com um salário muito maior do que podíamos pagar naquele momento. É uma oportunidade de mercado. Em 2019, quando cheguei aqui, tinha uma opção de compra de 1 milhão de dólares por 50% do Nino. Compramos 60%. Eu achei que 50% seria pouco. O fato de ter dívidas no passado, não tem que deixar de investir. A primeira parcela que pagamos do Cristiano é só em meados de 2023. O Abel gostou da opção do jogador, que vai ser importante para o esquema que ele quer. Se assinar e for muito bem e for vendido por 5 milhões de euros no ano que vem, vão dizer que foi um grande negócio. Todas as dívidas que temos de compras aqui são de gestões passadas. As nossas foram quitadas – comentou.