O Fluminense divulgou seu balancete do terceiro trimestre de 2021, entre os meses de julho e setembro, e alguns números chamaram a atenção. Em nove meses, de janeiro a setembro, o documento registra que o clube gastou quase R$ 141 milhões (R$ 140.871.025,00) somando salários e encargos de atletas e funcionários, além de “benefícios com funcionários”, algo que não é especificado no balancete.
Tomando por base esses números, em média, o Tricolor desembolsou R$ 15,5 milhões por mês. O curioso é que, em entrevista realizada em junho desse ano, há seis meses, o presidente Mário Bittencourt afirmou que a folha salarial líquida dos atletas tricolores estava em R$ 4 milhões mensais.
– Foi abaixo de 30% (aumento previsto em reforços para a Libertadores). Uma coisa importante é que a gente trabalha o exercício, toda folha oscila o ano inteiro. Quando a gente trouxe esses jogadores, a gente ainda tinha no elenco Michel Araujo e Fernando Pacheco, esses dois caras saíram e nós não estamos pagando esses dois salários. O Yuri também saiu. Por isso agora ela está menos de 30%. Isso vai variar. Ano passado, ela girava em torno de R$ 3,2 milhões. Isso é folha líquida: salário mais imagem. Agora, está em R$ 4 milhões – disse o mandatário.
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