Sinal de alerta ligado nas Laranjeiras. Uma das grandes apostas das gestões Peter Siemsen e Pedro Abad, o projeto Flu Europa, que tinha o STK Samorin como filial tricolor na Eslováquia, não deu certo. E pior: o Fluminense foi processado no ano passado pelos europeus, que cobravam quase 2 milhões de euros (cerca de R$ 12,5 milhões na cotação da época).

Em entrevista coletiva concedida nesta sexta, o mandatário tricolor, Mário Bittencourt, revelou que conseguiu diminuir na Justiça esse valor, mas precisa pagá-lo em 40 dias, sob risco de ser punido pela FIFA com a perda de pontos e proibição de contratação de atletas.

 
 
 

– O Samorin cobrava 1,6 milhão euros a nós, daquela parceria construída há duas gestões atrás. Nosso departamento jurídico entrou em ação, fez uma excelente defesa, mas mesmo assim, nós conseguimos reduzir o pedido do Samorin, mas fomos condenados na semana passada a pagar 536 mil euros pela FIFA, que é quase um mês de folha do nosso departamento de futebol. Temos 40 dias para pagar ou tentar um parcelamento, sob pena de ficarmos impedidos de realizar transferências de jogadores, sob pena de perdermos pontos como o Cruzeiro perdeu no Campeonato Brasileiro. Só de dívidas FIFA, que são dívidas de curto prazo, nós temos pra lá de R$ 40 milhões – revelou em entrevista coletiva.

O projeto Fluminense STK Samorin chegou ao fim em 2019, pouco mais de oito meses após do Tricolor decidir buscar patrocínios para diminuir os custos de manutenção. Sem efetivar acordo com as empresas interessadas, o Flu desistiu da empreitada, que também consistia na troca de tecnologia e intercâmbio de jogadores e comissão técnica de Xerém, iniciada em 2015.

NETFLU, com Leandro Dias e Rafael Siri,fez um react da coletiva do presidente que você pode conferir aqui ou através do link abaixo: